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Diretoria da Mulher realiza ação com as crianças do Instituto Apascentar

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Atividade da Diretoria da Mulher, no Instituto Apascentar. (Foto: Suelen Duarte - Assessoria de Comunicação)

A Diretoria da Mulher de Sidrolândia, vinculada pela Prefeitura à Secretaria de Governo e Desburocratização (Segov), esteve nesta sexta-feira (23), no Instituto Apascentar, localizado na rua Amazonas 680, centro, para uma conversa com as crianças sobre violência contra a mulher.

A ação realizada trabalhou a origem, os tipos de violência e os direitos da mulher de forma lúdica. Os trabalhos foram conduzidos pela secretária especial, Fabiani Regina Rocha Mayr, juntamente com a equipe da Diretoria da Mulher.

“A ação foi muito positiva, pois a educação é o melhor e principal meio para a prevenção e combate à violência, afinal são sementes do bem sendo plantadas”, afirmou.

De acordo com ela, as crianças foram bastante participativas. “As crianças se interessaram pelo tema e aprenderam a reconhecerem os sinais e a importância de pedirem ajuda para denunciar”. Na ocasião, a Diretoria também preparou um delicioso lanche para partilhar com as crianças.

Canal de denúncia

Em caso de situação de violência, entre em contato com a Diretoria da Mulher através das redes sociais @mulher.sidrolandia. Em caso de urgência, ligue diretamente para o 190 ou procure a Unidade de Saúde mais próxima do seu bairro ou a UPA 24 horas.

Os tipos de violência são:

Física: espancamento, atirar objetos, sacudir os braços, estrangulamento ou sufocamento, lesões com objetos cortantes ou perfurantes, ferimentos causados por queimaduras ou armas de fogo, tortura.

Psicológica: ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento (proibir de estudar, viajar ou falar com amigos e parentes).

Sexual: estupro, obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar, forçar matrimônio, gravidez ou prostituição por meio de coação, chantagem, suborno ou manipulação, limitar ou anular o exercício de direitos sexuais e reprodutivos da mulher.

Patrimonial: controlar dinheiro, deixar de pagar pensão alimentícia, destruição de documentos pessoais, furto, extorsão ou dano, estelionato, privar de bens, valores ou recursos econômicos, causar danos propositais a objetos da mulher ou dos quais ela goste.

Moral: acusar a mulher de traição, emitir juízos morais sobre a conduta, fazer críticas mentirosas, expor a vida íntima, rebaixar a mulher por meio de xingamentos que incidem sobre a sua índole, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir.