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Exames confirmam que ossada encontrada em canavial é de morador de Maracaju desaparecido desde 2024

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Marcos Rodrigo de Mazi estava desaparecido desde 5 de julho de 2024. (Foto: Rio Brilhante em Tempo Real)

A ossada humana encontrada em outubro de 2024 em um canavial entre Rio Brilhante e Maracaju foi identificada como sendo de Marcos Rodrigo de Mazi, morador de Maracaju, que estava desaparecido desde 5 de julho de 2024.

A confirmação foi feita na quinta-feira (16), após exames de DNA realizados pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) de Dourados. Marcos tinha 36 anos e seu desaparecimento foi registrado pela Polícia Civil de Maracaju no ano passado.

Os restos mortais foram localizados na madrugada de 21 de outubro de 2024, por uma operadora de colheitadeira que trabalhava em uma fazenda de Rio Brilhante. Enquanto operava o maquinário na plantação de cana-de-açúcar, a trabalhadora avistou os ossos em meio ao canavial e imediatamente acionou os encarregados da fazenda, que comunicaram a Polícia.

Durante os levantamentos iniciais, os investigadores encontraram uma rede próxima à ossada, que também foi recolhida e encaminhada ao Imol. Trabalhadores da propriedade informaram que o plantio da cana havia ocorrido de sete a oito meses antes, e que na época nenhum corpo havia sido encontrado, levantando a suspeita de que os restos mortais tenham sido deixados no local posteriormente.

O desaparecimento - De acordo com o boletim de ocorrência registrado na época, o patrão de Marcos relatou que o contratou para trabalhar e que ele estava morando em uma quitinete na Vila Moreninha, em Maracaju. O empregador contou que jantou com o funcionário no dia 5 de julho de 2024, e que, a partir dessa data, não teve mais contato pessoal com ele.

Dias depois, o patrão começou a receber mensagens de texto enviadas do número de Marcos, mas estranhou o conteúdo, já que o funcionário costumava se comunicar apenas por áudios. Em uma das mensagens, o homem dizia: “Estou bem pô, só saí daí porque tem uns caras querendo minha cabeça, arrumei um B.O, depois te falo, estou em um assentamento... daqui uns dias eu volto”.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte e quem teria deixado o corpo no local.