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Após 5 dias no Imol, corpo de Jheniffer enfim foi liberado e família fez sepultamento

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Foto: Reprodução Facebook 

O corpo de Jheniffer Cáceres de Oliveira, 17 anos, morta pelo namorado no dia 30 de março, foi liberado somente na manhã deste domingo (07) e a família enfim realizou o sepultamento em Dois irmãos do Buriti.

Conforme informações do irmão da vítima, o corpo dela foi liberado pela manhã e o enterro ocorreu ao meio dia, “eles demoraram muito para liberar alegando que faltava um exame necroscópico”, destacou ele, por telefone a reportagem do Noticidade.

O corpo estava no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), para realização de exames e laudos.

O pai da jovem, Rosalino de Oliveira Ramos, 39 anos, fez uma verdadeira peregrinação de idas e vindas a Capital do Estado, desde quarta-feira esperava a liberação do corpo e demonstrou muito carinho pela filha que não morava com ele.

"Era uma menina meiga, simpática e muito estudiosa. Não tirava nota abaixo de oito ou nove. Tinha um sorriso muito lindo. Andaram dizendo por aí, que ela era abandonada e que não tinha família, mas isto não é verdade. Ela foi criada por mim e pela minha esposa desde os dois anos de idade, mas não quis ficar com a gente, logo cedo ela quis ter a vida dela e decidiu morar com o namorado", relatou o pai.

O Caso - Jheniffer Oliveira, foi encontrada morta no último dia (1º), dentro de uma residência localizada no Bairro Jandaia. O corpo estava em avançado estado de decomposição e o cheiro chamou atenção de moradores ao lado.

O marido, foi preso em flagrante e autuado por homicídio qualificado por feminicídio e ocultação de cadáver. O rapaz passou por audiência de custódia na terça-feira (2) e teve a prisão convertida em preventiva pelo juiz.

Na delegacia, o rapaz contou que matou a namorada por legitima defesa. A versão não convenceu a polícia, segundo a delegada-adjunta Thaís Duarte Miranda. Paulo relatou em depoimento que, na noite de sexta-feira (29), os dois foram para um bar. Lá, discutiram e Jheniffer decidiu ir para outro estabelecimento. Paulo foi atrás e quando chegou a encontrou conversando com outro homem. Os dois discutiram novamente e foram embora. A briga continuou na quitinete onde o casal vivia.

Ele contou à polícia que a vítima o agrediu com um cabo de vassoura e depois com uma faca. Paulo, então, a dominou e a tentou estrangular com as mãos e na sequência usou um carregador de celular para esganá-la. Como o fio arrebentou, o rapaz pegou uma coleira de cachorro que estava no chão e apertou o pescoço da adolescente até a morte.