A Polícia Civil de Maracaju prendeu, na manhã desta segunda-feira (3), o principal suspeito de matar Carla Adrieli Ribeiro Martins, de 30 anos, cujo corpo foi encontrado na tarde de sexta-feira (31) em uma área de mata às margens do Córrego dos Bugres, na Vila do Ovídio.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o exame necroscópico confirmou que a morte foi violenta, apontando múltiplas lesões no rosto e no pescoço, compatíveis com agressões físicas. A causa da morte foi uma fratura cervical (quebra do pescoço).
Desde a localização do corpo, investigadores do Setor de Investigações Gerais (SIG) analisaram imagens de câmeras de segurança e identificaram um homem que havia sido visto pela última vez em companhia de Carla, poucas horas antes do crime.
Com base nas características levantadas, a polícia iniciou buscas e conseguiu localizar o suspeito, um homem estrangeiro de origem paraguaia. Na residência dele, foram encontradas roupas idênticas às usadas pelo homem gravado pelas câmeras de segurança e uma camiseta com manchas de sangue, jogada em um latão de lixo. O suspeito foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Maracaju, onde permanece à disposição da Justiça.
O caso - O corpo de Carla Andrieli Ribeiro Martins foi localizado por moradores por volta das 15h de sexta-feira (31), caído em uma ribanceira próxima ao Córrego dos Bugres. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou o óbito. A área foi isolada pela Polícia Militar, que acionou a Perícia Técnica de Dourados.
Após os trabalhos periciais, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos legais.
Carla era conhecida das equipes de assistência social de Maracaju, por viver em situação de rua e fazer uso de entorpecentes. Em 2023, havia sido acolhida e encaminhada para tratamento em clínica de reabilitação, mas interrompeu o acompanhamento por conta própria.
Neste ano, segundo registros do 15º Batalhão da Polícia Militar, ela foi atendida quatro vezes pelas ações da Operação Estação Final, que presta apoio e oferece tratamento a pessoas em situação de vulnerabilidade. Em todas as ocasiões, recusou os encaminhamentos ao CAPS e ao acompanhamento psicossocial.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil de Maracaju, que trabalha para esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime.


 













