É aos finais de semana, com um carrinho cor de rosa, que Andréa Nogueira Patino, 38, ganha uma renda extra para auxiliar no orçamento da família. Quem frequenta o Parque das Nações Indígenas pode vê-la por ali, sorridente. Na tarde de sábado (24), no entanto, um vazamento de gás provocou uma explosão no carrinho de pipoca e Andréa foi internada na Santa Casa com queimaduras no rosto e nas mãos.
O carrinho ficou completamente queimado, e havia sido adquirido com muito custo. Além do ‘ganha pão’, Andréa perdeu o celular, que havia acabado de comprar, e todos os documentos e cartões de banco. Os documentos da filha também estavam no carrinho.
“Não senti cheiro de gás nem nada, chamuscou aquele foco, pegou no meu cabelo, queimou as duas mãos. Meu marido tinha acabado de reformar meu carrinho. O rapaz que estava do lado e vende coco chamou o bombeiro, um apagou o fogo e outro me socorreu e ligou pro meu marido. Poderia ter sido pior. Até as enfermeiras falam que eu tenho que comemorar meu segundo aniversário”, comentou, emocionada.
Renda extra
Andréa trabalha como recreadora em Ceinf (Centro de educação infantil), além de estudar jornalismo. Contratada da Omep, uma das entidades que tem os dias contados junto à Prefeitura, ela é mais uma trabalhadora que precisa de outra atividade para complementar a renda.
A pipoqueira vive com o marido, que trabalha na produção de uma fábrica de sorvetes e com os dois filhos adolescentes. Ela não segura o choro ao admitir que precisa de ajuda. “Tem vezes que eu tiro mais do que o meu salário, se eu pego um evento, esses eventos grandes, chego a tirar R$ 1 mil por mês. É uma coisa que ajuda muito”, relata.O trabalho aos finais de semana começou ‘com uma brincadeira’, conta ela. “Uma vez um compadre meu pediu pra eu e meu marido ir trabalhar pra ele, que ele pagaria uma porcentagem. Naquele dia a gente vendeu muito bem. Vimos que era uma renda extra. Paguei parcelado meu carrinho e tomamos gosto mesmo. Toda ajuda que vier será bem-vinda”, complementa.Midiamax
A pipoqueira vive com o marido, que trabalha na produção de uma fábrica de sorvetes e com os dois filhos adolescentes. Ela não segura o choro ao admitir que precisa de ajuda. “Tem vezes que eu tiro mais do que o meu salário, se eu pego um evento, esses eventos grandes, chego a tirar R$ 1 mil por mês. É uma coisa que ajuda muito”, relata.
O trabalho aos finais de semana começou ‘com uma brincadeira’, conta ela. “Uma vez um compadre meu pediu pra eu e meu marido ir trabalhar pra ele, que ele pagaria uma porcentagem. Naquele dia a gente vendeu muito bem. Vimos que era uma renda extra. Paguei parcelado meu carrinho e tomamos gosto mesmo. Toda ajuda que vier será bem-vinda”, complementa.
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