Com mais de 20 votos garantidos, o deputado Paulo Corrêa (PSDB) quer chegar ao consenso pela presidência da Assembleia, antes do recesso parlamentar. A intenção do tucano é ter o apoio de todos os parlamentares nesta semana, para que em janeiro, sejam resolvidos os demais cargos da mesa diretora.
Corrêa ponderou já ter a assinatura de 20 deputados para que ele seja o presidente da Assembleia, a partir de fevereiro de 2019. Além deste grupo, o deputado Lídio Lopes (Patri) confirmou que também vai votar no tucano. Desta forma só falta o aval dos novatos Antônio Vaz (PRB) e João Henrique Catan (PR), além do colega de partido Onevan de Matos (PSDB).
Neste último caso, Onevan declarou que se seria candidato à presidência e até montaria um bloco de oposição à Corrêa, por entender que o processo de escolha do candidato dentro do “ninho tucano” não foi decidido pela bancada e sim teve interferência do partido e do governo.
Entretanto, Corrêa disse que vai procurar Onevan para também contar com seu apoio. Com a presidência (Assembleia) encaminhada, a disputa se concentra nos demais cargos, começando pela 1ª secretária, considerado o segundo cargo mais importante. Neste embate está o deputado Zé Teixeira (DEM) e o chamado “G10”, que é o grupo político formado em maioria por deputados novatos.
Disputa - O democrata alega já ter a maioria dos votos, enquanto que o “G10” busca mais adesões para ter condições de disputar o cargo. A vice-presidência da Assembleia já está consolidada com o MDB, que indicou o nome de Eduardo Rocha. Já a bancada do PT quer permanecer na 2ª secretaria, no entanto ainda não consolidou o espaço.
A eleição da Assembleia ocorre no dia 1º de fevereiro, quando os 24 eleitos tomam posse de seus mandatos e decidem de forma separada, cada cargo da mesa diretora. O legislativo tem a tradição de “chapa de consenso” para mesa diretora, não tendo disputa entre os parlamentares.