Depois de pouco mais de 2 horas de reunião com representantes de 39 sindicatos de trabalhadores do serviço público do Estado, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) apresentou proposta de aumentar o salário dos servidores em 2,94% a partir do mês de outubro. Insatisfeitos, representantes dos sindicatos discutirão a proposta em assembleia com cada uma das categorias.
No encontro que contou com participação de vários secretários do primeiro escalão do Governo e deputados, Reinaldo apresentou números da economia do Estado que, segundo ele, impossibilitam de conceder aumento solicitado pelos trabalhadores.
A proposta do Estado foi de aumento linear, ou seja, o mesmo índice de 2,94% para todos os 78 mil servidores estaduais. A proposta, no entanto, se aceita pelos trabalhadores, só teria validade a partir do mês de outubro.
Após a conversa, apenas os secretários Eduardo Riedel e Carlos Alberto Assis, de Governo e Administração, falaram com a imprensa. Ambos seguiram o discurso de que o país enfrenta a pior crise da história e que a proposta feira já impactará em R$ 11 milhões mensais no cofre do Estado.
Totalmente insatisfeitos, representantes dos sindicatos criticaram o Governo. “Cadê a gestão com competência que tanto esse governo faz?”, questionou Alírio Vilassanti, presidente da AOFMS (Associação dos Oficiais Militares de Mato Grosso do Sul).
Para o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, a perda econômica estimada nos últimos três anos supera os 20%.A notícia sobre a proposta do Governo foi dada a centenas de servidores que aguardavam do lado de fora da Governadoria pelos próprios sindicalistas, em carro de som. A proposta foi recebida com vaia pelos trabalhadores, que cogitam mobilização para Greve Geral no Estado.
Para o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, a perda econômica estimada nos últimos três anos supera os 20%.
A notícia sobre a proposta do Governo foi dada a centenas de servidores que aguardavam do lado de fora da Governadoria pelos próprios sindicalistas, em carro de som. A proposta foi recebida com vaia pelos trabalhadores, que cogitam mobilização para Greve Geral no Estado.
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