Com baixa adesão o terceiro ato nacional contra as reformas do trabalho e da previdência, propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB), fracassou em Campo Grande, nesta sexta-feira (30). Ao contrário do dia 15 de março e do dia 28 de abril, os motoristas de transporte público não pararam e o Sindicato dos Bancários ainda não sabe como vão proceder.
Os professores também não tiveram uma forte representação na manifestação, o presidente do ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação), Lucílio Nobre, disse que apenas 50% das escolas municipais aderiram à greve e não terão aula.
De acordo com o coordenador do Comitê Estadual Contra Reformas, Elvio Vargas, a baixa adesão dos trabalhadores é por conta da pressão dos empresários. |Houve um desgaste e várias categorias tiveram o ponto descontado nos outros atos. Fomos prejudicados na greve anterior, mas estamos firme na luta. Não está fácil a mobilização por conta de desgaste|, destacou.
Através da assessoria de imprensa o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Campo Grande) disse que a categoria está se manifestando na frente de vários canteiros de obras.
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano, Demétrio Ferreira de Freitas, disse ontem (29) que a decisão de não parar foi tomada em assembleia após o órgão ser notificado pela Justiça, de uma dívida de R$ 770 mil referente a uma greve realizada pela categoria em 1994.
Trabalhadores que protestam contra as reformas da Previdência e Trabalhista devem se reunir a partir das 9h na Praça Ary Coelho, para um ato público em adesão à greve nacional. Este é o terceiro ato de protesto contra as propostas do governo este ano.
Campo Grande News