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Goleiro de Sidrolândia vira “herói” em tradicional time do Rio Grande do Sul

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Foto: Minuano 

O goleiro Eder da Silva Moreira, 22 anos, natural de Sidrolândia e que carrega em sua bagagem passagens pelo São Paulo, Grêmio e Goiás, pode estar vivendo um dos seus melhores momentos da carreira.

Apesar de estar atuando em um time de menor expressão, ele vive um momento único e especial, é praticamente idolatrado por um dos clubes mais tradicionais do Rio Grande do Sul e terceiro maior campeão do “Gauchão”, ficando atrás apenas do Grêmio e do Internacional.

O bom momento do goleiro sidrolandense foi “premiado” com a ótima atuação no início desta semana, quando o time do Guarany venceu nos pênaltis um time chamado Gaúcho e conseguiu vaga na final da terceira divisão do Gauchão.

Durante a partida, o goleiro de 1.91 cm fez grandes defesas no tempo normal, mas foi durante as penalidades que ele foi ovacionado pela torcida presente no Estádio Antônio Magalhães Rossell, quando defendeu duas cobranças e ajudou o clube a conseguir o acesso.

O jornal Minuano, do RS, destaca que Eder chegou ao clube com desconfiança por parte da comissão técnica, mas hoje é unanimidade e é titular absoluto do time, sendo um dos principais nomes do elenco.

De Sidrolândia para o Brasil - Eder iniciou a carreira como zagueiro, aos 13 anos, na escolinha ARCS, do “professor Tião”. 

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Foto: Minuano

“Na época, teve um campeonato do time com os atletas nascidos em 1996 e o mais alto era eu, apesar de ser zagueiro, fui goleiro na ocasião, ainda por cima, peguei um pênalti. Depois, não saí mais do gol”, conta.

Em pouco tempo, Eder saiu de casa e decidiu apostar na carreira de jogador. Em 2011, transferiu-se para a sub-15 do Mirassol (São Paulo). Depois atuou pela sub-17 do Tanabi (São Paulo) até chegar na base do São Paulo. No tricolor paulista, Eder jogou durante um ano. Em 2014, assinou com a sub-18 do Grêmio. Inclusive, treinou com Jaílson, relevado pelo Guarany, hoje, vinculado ao Fenerbahçe, da Turquia.

Do Grêmio, Eder atravessou o Brasil e foi jogar na sub-20 do Goiás. Lá, ficou durante dois anos. Em 2017, surgiu a primeira oportunidade como profissional, no Rio Claro, pela série A-2. No mesmo ano, atuou na série B catarinense, pelo Barra, que por sinal, tinha Mariel Mees como preparador físico, profissional que iniciou o ano no Guarany. Em 2018, Eder passou pelo Inter de Santa Maria e o Brasília.

Esta foi sua trajetória, desde o Mato Grosso do Sul até a Rainha da Fronteira. Questionado sobre como chegou ao Guarany, Eder relata que foi indicado por um profissional do Inter-SM, para o diretor de futebol Cristian do Couto. “Ele me procurou e apresentou o projeto. Percebi que era uma camiseta de peso e que se eu abraçasse a oportunidade, seria uma grande oportunidade na minha carreira. E da parte deles, cumpriram com tudo que me prometeram”, ressalta.

Notoriamente emocionado com o desempenho de domingo, durante a entrevista, Eder não deixou em nenhum momento de agradecer aos companheiros de equipe e ao trabalho diário, desempenhado com o preparador de goleiros, Fabrício Brum.

“O goleiro tem uma responsabilidade muito grande, pois é o único que não pode errar. E eu tive sorte de ter companheiros que me apoiam. O Diego Rocha, por exemplo, nem podia jogar e estava lá vibrando conosco, parecia que ia entrar em campo. E com a atmosfera que a torcida criou, não tinha como perdermos. Todo jogador que ia bater um pênalti eu dizia: bate e faz que eu vou pegar”, contextualiza. Agora, o foco de Eder é no título da Terceirona. “O primeiro objetivo era o acesso. O segundo é a taça. Falei isso para o Tato. Vamos ter foco total em conquistar esse caneco”, observa. (Com informações do Jornal Minuano