Publicado em 22/09/2024 às 18:50,
Na manhã deste domingo (22), um homem de 32 anos, identificado como Augusto Cesar Queiroz Medeiros, foi encontrado morto no Bairro São Bento em Sidrolândia.
De acordo com informações da Polícia, o corpo de Augusto foi encontrado em uma residência nas proximidades da Panificadora São Rafael. Ele era dependente químico e estava em tratamento contra as drogas, e já havia tentado contra a própria vida duas vezes.
A Polícia Militar, Civil e a Perícia estiveram no local, a principal suspeita é de suicídio, mas o caso foi registrado como morte a esclarecer.
Como ajudar alguém com pensamentos de morte - Os familiares e amigos devem, sobretudo, se dispor a se aproximar de alguém que demonstra estar sofrendo ou que apresenta mudanças acentuadas e bruscas do comportamento. É preciso estar disposto a ouvir e, se não se sentir capaz de lidar com o problema apresentado, ir junto em busca de quem possa fazê-lo mais adequadamente, como um médico, enfermeiro, psicólogo ou até um líder religioso. De acordo com os médicos, o ideal é que a pessoa seja encaminhada a um psiquiatra e seja medicada. E, no mundo ideal, que tenha um acompanhamento de um terapeuta e o apoio da família.
Outro fator importante a ser lembrado é que, caso a pessoa precise fazer uso de algum medicamento, ele não tem efeito imediato. Por isso, os primeiros 30 dias após uma tentativa de suicídio e o início do tratamento são os que precisam de mais atenção.
Na rede pública, a indicação é procurar os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Por lá, é possível marcar uma consulta com um psiquiatra ou psicólogo. O Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em 1962 faz um apoio emocional e preventivo do suicídio pelo número 188.
É preciso falar sobre suicídio - Apesar dos mitos envolvendo o tema, a prevenção ao suicídio avança. Na década de 1980, um estudo nos EUA afirmava que essas mortes poderiam ocorrer por imitação. E esse trabalho reforçou a ideia de que "não podemos falar sobre o assunto". Mais de 30 anos depois, a Organização Mundial da Saúde vai na direção contrária, dizendo que, sim, precisamos conversar sobre o suicídio.