Publicado em 17/06/2019 às 13:12,
Em uma estrutura montada no estacionamento do Hospital Regional Rosa Pedrossian, na Capital, a Caravana da Saúde iniciou uma nova etapa nesta segunda-feira (17.6) para consultas e cirurgias na área de oftalmologia. Serão realizadas cirurgias de catarata, yag laser, pterígio e vitrectomia. Os procedimentos na estrutura vão até 5 de julho.
A serviços gerais Kátia Nayara de Oliveira saiu às 3h40 de Sidrolândia e ao amanhecer do dia já estava na Caravana da Saúde com o filho Pedro Henrique Santana de Oliveira, de 9 anos. Ela procurou atendimento para resolver o problema de estrabismo do menino. “Ele sofre muito com bullyng na escola, por isso trouxe ele para tentar resolver o problema”, afirmou.
Tayene Heloise Solis Sena, de 5 anos, tem o mesmo problema de Pedro Henrique, estrabismo. A mãe, Rosenilda Solis, de 41 anos, disse que há três anos tenta conseguir uma cirurgia para a menina. Na Caravana da Saúde não serão realizadas cirurgias para estrabismo, mas, segundo os médicos, em muitos casos é possível corrigir o problema com o uso de óculos, por exemplo.
O motorista aposentado Sebastião Honorato Araújo, de 73 anos, já foi atendido pela Caravana da Saúde, em 2017, quando passou por uma cirurgia de catarata. Morando em Caarapó, ele conta que saiu a 1h30 desta madrugada para ser atendido na Caravana da Saúde, no Hospital Regional de Campo Grande. “Graças a Deus consegui a cirurgia da catarata agora vim aqui para fazer uma revisão”.
Já a dona de casa Albina Vargas Ortiz, de 68, foi levada pelo filho e a nora para receber atendimento na Caravana da Saúde. Ela disse que quase já não enxerga, e há seis anos espera por um atendimento oftalmológico no sistema público de saúde. Quem também disse estar contente o serviço prestado é a Nadir Mecenas, de 52 anos. Acompanhada da filha Ingrid, acadêmica do curso de Publicidade e Propaganda, foi examinada pelos profissionais que trabalham na Caravana. “Fomos muito bem atendidas, foi muito rápido, achei que ia demorar”, comentou Nadir, que foi encaminhada pela UBS do bairro Caiçara, de Campo Grande.