Concluída no final da manhã deste sábado (30), a convenção do PSDB, como já era de se esperar elegeu o ex-prefeito Enelvo Felini como líder maior do partido e presidente da sigla.
Além de pouco mais de 30 filiados, o ato contou com a presença do presidente da Câmara Municipal Carlos Henrique e do vereador Waldemar Acosta, ambos do PDT. De liderança expressiva da sigla, apenas a deputada federal Rose Modesto compareceu.
Durante seu pronunciamento, o então presidente do partido, ex-vereador Ilson Peres, visivelmente incomodado, logo tratou de afirmar que o partido não está desunido e que, pelo contrário o consenso em torno de Enelvo mostra unidade, “ao contrário do que a Imprensa diz e muitos por ai, nós estamos unidos sim”, disparou o ex-vereador.
Distante dos velhos tempos de empolgação e torcida cativa, Enelvo discursou sem muita veemência e com mais cautela e chegou afirmar que na convenção das próximas eleições qualquer um pode ser o escolhido para disputar a prefeitura, citou nome de Moacyr do Vacaria, Ari Basso, Vilma Felini, Ganso, Peres, dentre outros.
O fato de não ter dado a oportunidade nem para Di Cezar e nem para o Ganso se tornarem presidente da sigla deixou claro que essa democracia na prática não se sustenta.
Lideranças históricas do partido, pelo menos desta vez, preferiram não participar da convenção e esse esvaziamento preocupa.
A chapa eleita ficou definida assim: Presidente Enelvo Felini; vice-presidente Di Cezar; Secretário Guilherme Buss Carnevalli (Filho do Ganso); Primeiro Vogal Lúcio Basso; Segundo Vogal Geraldo Santos; Tesoureira Vilma Felini; Líder de Bancada Valdecir Carnevalli.
