Gerson Claro destaca papel de deputados na retomada da Malha Oeste

Criada por sugestão do deputado estadual Pedrossian Neto (PSD), a comissão da Assembleia Legislativa (Alems) designada para acompanhar o processo de retomada do projeto da Malha Oeste cumpre um papel dos mais importantes entre as forças mobilizadas com esse objetivo. A avaliação é do presidente da Alems, Gerson Claro (PP), ao ressaltar a decisão dos colegas de levar adiante, como prioridade, uma luta tão significativa para ampliar os horizontes da economia sul-mato-grossense e do País.

“Os deputados de um dos estados que serão beneficiados diretamente pela obra constituem um reforço diferenciado, porque conhecem e convivem com os desafios desenvolvimentistas que têm, em seu bojo, as questões da infraestrutura e da logística”, argumenta Gerson. Para ele, a ferrovia é uma das opções modais mais seguras e baratas no contexto do escoamento e da competitividade. “Temos rodovia e hidrovia sendo utilizados. Precisamos resgatar agora as vias férreas que já temos e avançar as demais”, enfatiza.

O processo de relicitação da ferrovia está em tramitação na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A Comissão Temporária de Representação de Acompanhamento do Processo de Relicitação da Ferrovia Malha Oeste instituída para acompanhá-lo tem sete deputados: Pedrossian Neto (PSD), Junior Mochi (MDB), Pedro Caravina (PSDB), Lia Nogueira (PSDB), Paulo Duarte (PSB), Márcio Fernandes (MDB) e Mara Caseiro (PSDB).

Audiência

Em outubro do ano passado aconteceu a audiência para tornar público o processo de relicitação da concessão da ferrovia, garantir transparência e participação social, colher sugestões e contribuições, e aprimorar os estudos técnicos que compõem o processo em trâmite, lembra Pedrossian Neto. Foi incluído no processo de relicitação o ramal Campo Grande-Ponta Porã, que inclui Sidrolândia e Maracaju.

Com mais de 1.600 km, os trilhos da ferrovia ligam Corumbá a Mairinque (SP). A previsão de investimento é de R$ 18 bilhões no período de 60 anos. De acordo com Gerson Claro, a mobilização de Mato Grosso do Sul pela obra é das mais representativas, reunindo as principais lideranças políticas e empresariais do Estado. “É uma das chaves do fortalecimento da economia e da afirmação do nosso desenvolvimento”, define.