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Dois ex-comandantes da PM de Sidrolândia são detidos em operação do Gaeco

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Gaeco cumpriu mandados em Sidrolândia, Campo Grande, Coxim, Naviraí, Aquidauana e Dourados (Foto: Adilson Domingos)

Nesta sexta-feira (15) dois oficiais de alta patente que já comandaram a Polícia Militar de Sidrolândia foram presos na terceira fase da Operação Oiketikus, denominada Avalanche, que mira organização criminosa composta por policiais militares que atuam na facilitação do contrabando de cigarros em Mato Grosso do Sul. Ao todo são sete acusados, dentre eles os tenentes-coronéis Jidevaldo de Souza Lima, e Erivaldo José Duarte.

O tenente-coronel Jidevaldo de Souza Lima comandou a PM de Sidrolândia de 2017 a 2018 por 8 meses quando foi promovido (atualmente ele era chefe da 4ª Seção do Estado-Maior) e passou o comando justamente para o tenente-coronel Erivaldo José Duarte Alves que ficou a frente da PM de Sidrolândia por quase dois anos, de 2018 até o final do ano passado e ao completar 30 anos de serviço se aposentou.

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Divulgação Gaeco

A operação - O Gaeco (Grupo de Combate às Organizações Criminosas) cumpriu sete mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão no Estado.

Segundo informações do Gaeco, responsável pelas investigações, os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Coxim, Sidrolândia, Naviraí, Aquidauana e Dourados, em conjunto com a Promotoria de Justiça da Auditoria Militar, Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Comando-Geral da Polícia Militar e a Corregedoria-Geral da Polícia Militar.

Segundo informações da Segurança Pública, foram detidos também, o coronel Kleber Haddad Lane, que por dois anos comandou o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), os tenentes-coronéis Carlos Silva, comandante do 3º Batalhão da PM em Dourados; Josafá Pereira Dominoni, comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar em Campo Grande; e Wesley Freitas Araújo, comandante da PM em Naviraí. O sétimo preso é o major Luiz César de Souza Herculano, que comanda a PM em Coxim.

O desfecho da operação desta sexta-feira vai acelerar a mudança no comando-geral da Polícia Militar. O coronel Waldir Ribeiro Acosta, que está no cargo há três anos, completou o tempo-limite para permanecer na instituição e vai para a reserva remunerada. O substituto ainda não foi informado. 

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