Mais dois réus da Operação Dark Money foram soltos por decisão judicial. O ex-chefe de licitações Edimilson Alves Fernandes e o empresário Pedro Everson Amaral Pinto eram os últimos ainda atrás das grades. O ex-prefeito Maurílio Azambuja do MDB também foi liberado das celas e segue em prisão domiciliar.
A Operação Dark Money, investigou suposto desvio de R$ 23 milhões do cofre da Prefeitura de Maracaju.
No dia 17 deste mês a outro réu do caso, o ex-secretário de Fazenda Lenilso Carvalho Antunes também foi solto. Os advogados de Edmilson e Pedro Everson pediram a extensão do benefício concedido a Lenilso Antunes, como estabelece o artigo 580 do Código de Processo Penal. O recurso foi aprovado e os dois também ganharam liberdade.
Assim como Lenilson Carvalho Antunes, Edmilson e Pedro Everson estão proibidos de manter contato com os outros réus do caso, estão proibidos de se ausentarem da comarca sem prévia comunicação ao juízo e proibidos de frequentar os órgãos públicos municipais.
Além dos três acusados que ainda estavam presos, são réus no processo o ex-prefeito Maurílio Azambuja, a ex-secretária Daiana Cristina Kuhn, a ex-servidora contratada Iasmim Cristaldo Cardoso, Moises Freitas Victor, que trabalhou na tapeçaria de Pedro Everson; Fernando Martinelli Sartori, genro de Pedro Everson; e Victor Henrique Kuhn, irmão de Daiana.
Maurílio Azambuja, Daiana, Iasmin, Moisés e Fernando já estavam em prisão domiciliar monitorados por tornozeleira eletrônica. Victor Henrique Kuhn é o único que responde ao processo em total liberdade.
Todos são réus por organização criminosa, falsidade ideológica, peculato, emprego irregular de verbas ou rendas públicas e lavagem/ocultação de valores. (Com informações do Campo Grande News)