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Mesmo após confessar feminicídio, Elton pode ser solto após pedido da Defensoria Pública

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Foto: Reprodução Facebook

Elton Machado Franco, de 30 anos, que confessou ter matado a ex-esposa com 17 facadas no dia 5 de fevereiro, em Maracaju pode ser liberado da prisão, isso porque a defesa dele pediu a liberdade dele. Elton teve o flagrante convertido em prisão preventiva, com base na garantia da manutenção da ordem pública. Agora, a Defensoria Pública, quer a revogação, "devendo ser demonstrada a necessidade da prisão e a real ameaça à ordem pública ante os fatos concretos.

Ao contrário da defesa de Elton, o parecer do MPE (Ministério Público Estadual) foi pela manutenção da prisão preventiva.

"Com a liberdade do réu, a garantia da ordem pública estará, claramente, vulnerável, tendo em vista a gravidade do crime cometido, tendo em vista que a morte da vítima causou comoção em nossa cidade, fato ainda que poderá abalar a credibilidade da justiça. A custódia preventiva é uma forma eficaz de se assegurar a futura aplicação da pena, que será fatalmente frustrada caso não se mantenham preso o réu, vez que evadiu-se do local do crime sendo preso em outra Comarca, além disso, responde por outro crime contra a vida".

Agora o caso está sob análise do judiciário para decisão. Advogados especialistas nesse tipo de crime acreditam ser difícil que o acusado responda em liberdade tendo em vista a crueldade e nítida repercussão do crime. 

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O assassinato - Ivanir Rodrigues Antunes, de 32 anos, foi morta no sofá de casa. A técnica de enfermagem morava sozinha, mas, naquele dia, um casal dormia em um dos quartos e foi avisado pelo próprio suspeito que ele havia matado Ivanir. Segundo as testemunhas, depois de falar que tinha esfaqueado a ex, Elton ainda deu mais golpes nela.

Elton fugiu após o crime e acabou preso em Sidrolândia. Segundo a polícia, ele falou que estava sob efeito de drogas, que discutiu com a ex e que tinha intenção de reatar o relacionamento. Disse ainda que havia perdido a cabeça e que estava arrependido.

Elton tinha antecedentes por um homicídio ocorrido em 2011, também em Maracaju. Agora ele responde por feminicídio, com pena que pode chegar a 30 anos de reclusão.