Publicado em 29/06/2021 às 14:20,
A Prefeitura de Maracaju, através da Secretaria de Assistência Social, tem redobrado a atenção e os cuidados com a população em vulnerabilidade social. O serviço está sendo intensificado por conta das baixas temperaturas, e também por conta da pandemia do Corona Vírus.
Todo o trabalho é feito pelo CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). O órgão faz a primeira abordagem com moradores de rua, no local é feito o acolhimento social, onde as pessoas recebem os primeiros cuidados de higiene, alimentação, roupas, e toda a atenção necessária. A equipe busca criar vínculos de confiança com os indivíduos, para que os mesmos aceitem sair da vulnerabilidade com consentimento.
Nos últimos dias Maracaju vem sofrendo com a queda de temperatura, por isso foi criado um plano de ação, para intensificar o acolhimento destes moradores de rua. “Diante desta queda considerável de temperatura, as equipes estão abordando estas pessoas e chamando para que todas recebam o serviço de acolhimento. Para os que recusam essa ajuda, fica disponível alimentos, agasalhos e até mesmo cobertores, que foram arrecadados através da Campanha do Agasalho do município. Sabemos que essa população é de extrema vulnerabilidade, além de sofrer com o frio, elas correm um alto risco de contaminação de Covid-19. Nosso trabalho precisa ser o mais humanizado possível, por isso buscamos atender a todos que necessitam”, disse a Secretária de Assistência Social, Dirlene Novaes.
Quando a pessoa aceita o acolhimento social, a mesma é encaminhada para a Casa do Migrante. “No local estes moradores recebem agasalhos, comida e todo cuidado necessário. Por conta da pandemia criamos uma extensão da Casa do Migrante, alguns indivíduos são atendidos nos alojamentos do Estádio Loucão. Inclusive quem apresenta algum sintoma gripal, ou esteja com Covid-19, é atendido numa ala isolada. Hoje em Maracaju temos a capacidade de abrigar mais de 50 pessoas, onde elas recebem atendimento, podem ficar no local pelo tempo necessário. Trabalhamos com atividades para que estes indivíduos possam ser realocados no mercado de trabalho e a partir daí, ter uma vida digna”, afirmou a Coordenadora do Creas, Leiza Barbosa.
Os serviços prestados pelo Creas funcionam o ano todo, tanto em horário comercial quanto com atendimento de plantão. Somente este ano já foram distribuídas 633 marmitas, 61 pessoas receberam passagens para retornar para a família em outros municípios, e 49 foram encaminhadas para a Casa de Acolhimento. O Centro presta todo acompanhamento individual, que é feito por técnico orientador social, assistente social, orientador jurídico e psicólogo.
Quem quiser ajudar o órgão com alguma doação, pode levar diretamente a sede do Creas, que fica na Rua Onze de Junho, nº 627. Se necessário, uma equipe vai até o local pegar as doações. A coordenadora do Centro faz um apelo para toda a população que ajude as pessoas em vulnerabilidade e denunciem, para que elas possam receber todo o auxílio necessário. “Pedimos para que a população tenha empatia e se coloque no lugar do outro. Se você puder parar e oferecer ajuda, ou procure os órgãos da Assistência Social. Nós temos uma equipe preparada para acolher estes moradores de rua, e prestar um serviço de qualidade, que é necessário para todo ser humano. Estamos de portas abertas também para a população em geral, que queira conhecer nosso órgão e todo o trabalho que é feito. Nossa missão é atender, acolher e servir”.