Na noite de ontem (24), o ex-prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja (MDB), foi preso, após se apresentar com o advogado na sede do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). Ele estava sendo procurado e depois de quase três dias decidiu se apresentar.
O político teve pedido de revogação da prisão temporária negado pela Justiça ainda nesta sexta. “Ele foi apresentado e vai prestar depoimento na segunda-feira”, disse o advogado de Maurílio, Rodrigo Dalpiaz.
A operação prendeu ex-secretários e empresários acusados do desvio de R$ 23 milhões, cometido quando Maurílio era prefeito, de 2019 a 2020.
Além da prisão de Maurílio, a operação Dark Money, efetuou a prisão de Lenilso Carvalho Antunes, de 44 anos, (ex-secretário de finanças do município), Daiana Cristina Kuhn, de 37 anos, (ex-secretária municipal de administração), Iasmin Cristaldo Cardoso, de 28 anos, (ex-diretora do Departamento de Tesouraria), Fernando Martinelli Sartori, de 36 anos, (ex-assessor especial de gabinete), o empresário Pedro Emerson Amaral Pinto – dono da Tapeçaria Lobo, de 67 anos e Moisés Freitas Victor, de 20 anos, esse último teria ligação com o dono da tapeçaria.
O ex-prefeito fez exame de corpo de delito e, na sequência, foi transferido para a carceragem da 3ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, no Bairro Carandá Bosque.
