Publicado em 21/02/2017 às 14:56,
O executivo estadual e os demais poderes só poderão aumentar os gastos públicos, de acordo com o índice de inflação, definido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e se houver aumento na receita líquita, em Mato Grosso do Sul. Foi o que explicou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), sobre o projeto que será encaminhado hoje (20), para Assembleia.
A PEC dos Gastos Públicos terá a duração de dez anos, tendo uma revisão realizada pelo governo, a cada 5 (anos). Tendo como modelo, a proposta feita pelo presidente Michel Temer (PMDB), a versão estadual, tem algumas mudanças. |Nós podemos por exemplo, economizar em um setor, para investir em outro que é prioridade, que se precisa mais, |, disse Azambuja.
Caso seja aprovado na Assembleia, este teto para os poderes começa a entrar em vigor, em 2018, tendo como referência os gastos e despesas deste ano. |Durante a discussão nacional, ouvimos muitas coisas errôneas, sobre faltar recursos para saúde e educação, mas se houver crescimento na receita, podemos até investir mais|, ponderou o governador.
Reinaldo lembrou que esta contenção de gastos públicos, foi inclusive uma solicitação do presidente Michel Temer (PMDB), aos 25 estados. |Só vai poder gastar a mais seguindo o índice do IPCA, ou aumento da receita, não se pode ter um Estado, onde apenas um poder arrecada e todos os outros gastam, agora vamos ter um equilíbrio|.
O secretário de Governo, Eduardo Riedel, ressaltou que desta forma o |Estado fica mais saudável|, em relação as suas finanças e despesas. Como se trata de uma PEC, tem tramitação diferente na Assembeia, que inclusive deve criar uma comissão especial, para avaliar a proposta.
Campo Grande News