A Santa Casa de Campo Grande precisará de 30 dias para concluir a instalação de equipamentos do Hospital do Trauma, entregue neste domingo (25).
“A cada paralisação da obra era uma frustração, estamos orgulhosos. A obra em si está concluída e a partir de agora são as adaptações, colocações de equipamentos dentro de 30 dias”, diz o presidente da ABCG (Associação Beneficiente de Campo Grande), Esacheu Nascimento.
Esacheu informou que ainda há a necessidade de fazer um contrato de financiamento para o pagamento dos serviços que serão executados. “Fizemos o planejamento da ordem de R$ 6,2 milhões por mês e encaminhamos o pedido ao Ministério da Saúde, através da Secretaria Estadual de Saúde”, diz o presidente da ABCG.
Já o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Coimbra, estima que serão necessários R$ 10 milhões para o custeio da nova unidade.
Segundo Esacheu, haverá uma reunião envolvendos representantes do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Santa Casa e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). “Todos sabem que um equipamento hospitalar deste porte precisa funcionar. Precisamos ajustar todos os equipamentos para o funcionamento, o contrato e assim abrir as portas para os pacientes”, complementa.
As obras do Hospital do Trauma foram retomadas no dia 16 de junho de 2106. A unidade contará com 100 leitos de internação, 10 UTIs, cinco salas cirúrgicas, duas salas para pequenos procedimentos cirúrgicos, três salas de observação com 15 leitos, três consultórios, duas salas de odontologia, duas de radiologia, uma sala de fisioterapia, uma sala da reabilitação, uma de tomografia, sala de emergência, área para recebimento de ambulâncias, estacionamentos com 55 carros e 12 motocicletas.
Cerca de 85% dos equipamentos já foram comprados, sendo um tomógrafo, no valor de R$ 700 mil, com recurso do governo do Estado, que repassa mensalmente R$ 2,3 milhões para a Santa Casa.
Para reforma e conclusão do hospital, ao lado da Santa Casa, foram investidos R$ 8,7 milhões - R$ 3,2 milhões da prefeitura, R$ 2,8 milhões do Ministério da Saúde, R$ 1,6 milhão do governo do Estado e R$ 890 mil da ABCG.
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