Buscar

Quebra da safra argentina acelera comércio da soja do Estado

A quebra da safra argentina, resultante da maior estiagem do país em três décadas, favorece o mercado da soja de Mato Grosso do Sul e dos demais estados produtores do Brasil. A avaliação é do consultor da Granos Corretora, Carlos Dávalos. De acordo com ele, esse cenário impulsiona a liquidez no comércio do grão.

“O momento é positivo ao mercado da soja brasileira”, considerou Dávalos, acrescentando que, nos próximos dias, o ritmo das vendas deve ser acentuado, em decorrência da quebra da safra da Argentina, terceiro maior produtor mundial, atrás apenas do Brasil e dos Estados Unidos. Isso ocorre depois de queda nas exportações – em Mato Grosso do Sul, a retração foi de 45% no primeiro bimestre do ano.

Dávalos lembra que as perdas argentinas se aproximam dos 10 milhões de toneladas. A BCBA ( Bolsa de Cereais de Buenos Aires) informou na semana passada recuo na estimativa de produção de soja na Argentina. A projeção atual é de 44 milhões de toneladas. No início da safra era de 54 milhões de toneladas.

Conforme o consultor, as milhões de toneladas a menos tendem a acelerar o ritmo das exportações brasileiras de soja. Os Estados Unidos também são favorecidos com a quebra do terceiro maior produtor do planeta. 

A seca na Argentina é a maior em 30 anos e pode reduzir a colheita da soja para o menor patamar desde 2009. A situação já puxou para baixo a estimativa de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) do país, revisado pelo mercado de 2,9% para 2,5%.O cenário que se desenha com as perdas argentinas é diverso do indicado por números do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) no primeiro bimestre deste ano. As exportações sul-mato-grossenses de soja, acumuladas nos dois primeiros meses, correspondem a US$ 61,99 milhões, valor 45% menor que os 114,49 milhões do mesmo período de 2017.“Isso é algo normal no mercado e já é notícia antiga”, afirmou o consultor. “Nos próximos dias, as exportações crescerão muito”, acrescentou.Os valores da soja estão em alta, o que pode ser reflexo da aceleração das vendas. Em Mato Grosso do Sul, o preço médio da saca de 60 quilos está R$ 66,87. no ano passado, na mesma época, estava em R$ 58,5. A diferença é de 14,30%.Safra – Com estimativa de produção de 8,7 milhões de toneladas, a colheita de soja avança em ritmo mais acentuado em Mato Grosso do Sul. Até a semana passada, no último levantamento do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) as máquinas já alcançavam 23,6% da área total plantadas com soja.

A seca na Argentina é a maior em 30 anos e pode reduzir a colheita da soja para o menor patamar desde 2009. A situação já puxou para baixo a estimativa de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) do país, revisado pelo mercado de 2,9% para 2,5%.

O cenário que se desenha com as perdas argentinas é diverso do indicado por números do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) no primeiro bimestre deste ano. As exportações sul-mato-grossenses de soja, acumuladas nos dois primeiros meses, correspondem a US$ 61,99 milhões, valor 45% menor que os 114,49 milhões do mesmo período de 2017.

“Isso é algo normal no mercado e já é notícia antiga”, afirmou o consultor. “Nos próximos dias, as exportações crescerão muito”, acrescentou.

Os valores da soja estão em alta, o que pode ser reflexo da aceleração das vendas. Em Mato Grosso do Sul, o preço médio da saca de 60 quilos está R$ 66,87. no ano passado, na mesma época, estava em R$ 58,5. A diferença é de 14,30%.

Safra – Com estimativa de produção de 8,7 milhões de toneladas, a colheita de soja avança em ritmo mais acentuado em Mato Grosso do Sul. Até a semana passada, no último levantamento do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) as máquinas já alcançavam 23,6% da área total plantadas com soja.

Campo Grande News