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Puccinelli reafirma que decisão sobre candidatura está nas mãos do PMDB

André Puccinelli assume no sábado (2) a presidência do Diretório Regional do PMDB de Mato Grosso do Sul. Indiretamente, a convenção a ser realizada a partir das 8h na Associação Nipo-Brasileira deve também o indicar como único pré-candidato do partido ao Governo do Estado a partir de 2018. Missão para a qual ele afirma não ter a disposição pessoal de assumir, mas admite ouvir o partido antes da decisão final.

No momento, o ex-governador trata como certa apenas a missão de articular o partido visando as próximas eleições, atendendo também a pedido dos peemedebistas. “Assumo a presidência a pedido de todos”, afirmou Puccinelli ao Campo Grande News na tarde de segunda-feira (27).

“Não insisti, ao contrário. Deixei o partido livre, e todos aqui se manifestaram: senadores, deputados, prefeitos, todos pediram para eu tocar o partido”, prosseguiu o ex-governador, fazendo questão de dizer que a medida “não tem nada de desagravo”.

A anotação é resultado da recente prisão, por cerca de 20 horas, durante as investigações da operação Papiros de Lama –a quinta fase da Lama Asfáltica, que investiga denúncias de desvio de recursos e pagamentos de propina na gestão estadual durante o governo de Puccinelli.O ex-governador, que já havia manifestado à reportagem descontentamento com os rumos das investigações –criticando a decretação de prisão preventiva sem que nenhuma denúncia formal ter sido formalizada–, também afirma que a missão partidária não terá influência na sua defesa no Judiciário, a ser conduzida por seus advogados.O plano – O mesmo vale para a eventual pré-candidatura, tema sobre o qual Puccinelli é direto: “Não quero ser candidato”. O motivo é o mesmo que, na última eleição, ele apresentou para se retirar da disputa por vaga no Senado: cuidar da família.“Não quis ser candidato ao Senado [em 2014]. Tinha encerrado um ciclo da função politica. Perto de completar 70 anos, quis voltar para a família, cuidar dos netos. Não vi minha filha caçula crescer”, afirma o ex-governador, que ao deixar o Executivo estadual dizia que se tornaria “vovorista”.No entanto, quando é colocada na mesa a possibilidade de mudar de opinião diante de apelos no PMDB, a resposta é outra. “Não sei dizer”, sintetiza. Apelos nesse sentido já são certos –e presentes– no partido.“O plano [para 2018] é o André”, resume o deputado estadual Márcio Fernandes. Segundo ele, já está definido que o PMDB terá candidato próprio ao governo. E a meta é convencer Puccinelli –tido por ele como “alguém que traz união e aglutina o partido”– a ser o pré-candidato.Com discurso semelhante, o presidente municipal do PMDB, Ulisses Rocha, afirma que “não existe um plano B no PMDB. O partido trabalha por uma provável e desejável pré-candidatura do André”. “Não temos como exigir isso dele, mas é a hipótese que o partido deseja”, prosseguiu.“Essa é uma decisão que tem de ser dele [Puccinelli] e da sua família. Mas não acredito que ele não assumiria essa missão”, salienta o também deputado Paulo Siufi, que se declara “andrezista” e torce pela pré-candidatura do aliado.Os aliados também têm o mesmo discurso, quando questionados sobre a recente prisão de Puccinelli. “Não houve denúncia. As investigações começaram há quatro anos sem que ele fosse denunciado. A própria decisão que determinou sua soltura frisou isso”, destacou Ulisses Rocha, mencionando a decisão do desembargador federal Paulo Fontes, do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) que cancelou o pedido de prisão do ex-governador. Embora reforce o “plano único” em torno de Puccinelli, entre os peemedebistas são ventiladas, ainda, os nomes do prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa –que ainda precisa ter a filiação à legenda confirmada–, da senadora Simone Tebet e do deputado estadual e presidente da Assembleia, Junior Mochi, são cogitados para uma possível chapa majoritária em 2018.

A anotação é resultado da recente prisão, por cerca de 20 horas, durante as investigações da operação Papiros de Lama –a quinta fase da Lama Asfáltica, que investiga denúncias de desvio de recursos e pagamentos de propina na gestão estadual durante o governo de Puccinelli.

O ex-governador, que já havia manifestado à reportagem descontentamento com os rumos das investigações –criticando a decretação de prisão preventiva sem que nenhuma denúncia formal ter sido formalizada–, também afirma que a missão partidária não terá influência na sua defesa no Judiciário, a ser conduzida por seus advogados.

O plano – O mesmo vale para a eventual pré-candidatura, tema sobre o qual Puccinelli é direto: “Não quero ser candidato”. O motivo é o mesmo que, na última eleição, ele apresentou para se retirar da disputa por vaga no Senado: cuidar da família.

“Não quis ser candidato ao Senado [em 2014]. Tinha encerrado um ciclo da função politica. Perto de completar 70 anos, quis voltar para a família, cuidar dos netos. Não vi minha filha caçula crescer”, afirma o ex-governador, que ao deixar o Executivo estadual dizia que se tornaria “vovorista”.

No entanto, quando é colocada na mesa a possibilidade de mudar de opinião diante de apelos no PMDB, a resposta é outra. “Não sei dizer”, sintetiza. Apelos nesse sentido já são certos –e presentes– no partido.

“O plano [para 2018] é o André”, resume o deputado estadual Márcio Fernandes. Segundo ele, já está definido que o PMDB terá candidato próprio ao governo. E a meta é convencer Puccinelli –tido por ele como “alguém que traz união e aglutina o partido”– a ser o pré-candidato.

Com discurso semelhante, o presidente municipal do PMDB, Ulisses Rocha, afirma que “não existe um plano B no PMDB. O partido trabalha por uma provável e desejável pré-candidatura do André”. “Não temos como exigir isso dele, mas é a hipótese que o partido deseja”, prosseguiu.

“Essa é uma decisão que tem de ser dele [Puccinelli] e da sua família. Mas não acredito que ele não assumiria essa missão”, salienta o também deputado Paulo Siufi, que se declara “andrezista” e torce pela pré-candidatura do aliado.

Os aliados também têm o mesmo discurso, quando questionados sobre a recente prisão de Puccinelli. “Não houve denúncia. As investigações começaram há quatro anos sem que ele fosse denunciado. A própria decisão que determinou sua soltura frisou isso”, destacou Ulisses Rocha, mencionando a decisão do desembargador federal Paulo Fontes, do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) que cancelou o pedido de prisão do ex-governador. 

Embora reforce o “plano único” em torno de Puccinelli, entre os peemedebistas são ventiladas, ainda, os nomes do prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa –que ainda precisa ter a filiação à legenda confirmada–, da senadora Simone Tebet e do deputado estadual e presidente da Assembleia, Junior Mochi, são cogitados para uma possível chapa majoritária em 2018.

Campo Grande News