Publicado em 27/06/2017 às 08:46,
A Prefeitura de Campo Grande vai abrir sindicâncias contra médicos concursados que aderiram à greve considerada ilegal pela Justiça na sexta-feira (23). Os servidores podem sofrer sanções caso a investigação conclua que os mesmo descumpriram com as obrigações de funcionários públicos do município.
“Eles [concursados] podem ser punidos administrativamente. Já os contratados não têm por que paralisar”, afirmou Marquinhos Trad na tarde desta segunda-feira (26), sem dizer se também vai punir os médicos que atuam por meio de contratos temporários caso os mesmos estejam paralisados.O chefe do Executivo municipal disse ainda que para melhorar o atendimento nas unidades 24 horas vai dobrar as escalas de plantão dos contratados. “Vamos reforçar as equipes de enfermeiros e técnicos de enfermagem também”.Impasse – Na terça-feira (20), os médicos da prefeitura anunciaram que entrariam em greve caso não conseguissem um acordo com a administração municipal. A categoria já rejeitou duas propostas de reajustes e segue sem aumento de salário.A segunda proposta da prefeitura foi de 6% de reajuste no plantão e 30% na gratificação por desempenho. A discussão sobre o reajuste salarial já dura quase dois meses, sendo que os médicos solicitaram aumento de 27,5%, inicialmente.Eles alegam que o valor pedido corresponde à correção da inflação dos últimos três anos. No detalhamento dessa proposta, apresentado na terça, a categoria considerou a inflação de 22,94% de 1º de maio de 2014 a 29 de fevereiro deste ano, mais a inflação prevista para 2017, que é 4,15%.Na sexta-feira (23), o juiz José Eduardo Neder Meneghelli, da 1ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, determinou a suspensão da greve, que ainda nem havia começado.Para pedir que a Justiça impedisse a paralisação, a prefeitura alegou que não foram esgotadas todas as negociações e além disso, que os salários dos profissionais está em dia.Na tarde desta segunda-feira, o SinMed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) recorreu da decisão, alegando que só o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) tem competência para julgar a causa.O prefeito disse hoje que ainda está aberto para negociar com a categoria. “Eles afrontam até Poder Judiciário, mas estamos abertos a negociações, a recebê-los, só não temos como arcar com reajuste de 27,5%”.
“Eles [concursados] podem ser punidos administrativamente. Já os contratados não têm por que paralisar”, afirmou Marquinhos Trad na tarde desta segunda-feira (26), sem dizer se também vai punir os médicos que atuam por meio de contratos temporários caso os mesmos estejam paralisados.
O chefe do Executivo municipal disse ainda que para melhorar o atendimento nas unidades 24 horas vai dobrar as escalas de plantão dos contratados. “Vamos reforçar as equipes de enfermeiros e técnicos de enfermagem também”.
Impasse – Na terça-feira (20), os médicos da prefeitura anunciaram que entrariam em greve caso não conseguissem um acordo com a administração municipal. A categoria já rejeitou duas propostas de reajustes e segue sem aumento de salário.
A segunda proposta da prefeitura foi de 6% de reajuste no plantão e 30% na gratificação por desempenho. A discussão sobre o reajuste salarial já dura quase dois meses, sendo que os médicos solicitaram aumento de 27,5%, inicialmente.
Eles alegam que o valor pedido corresponde à correção da inflação dos últimos três anos. No detalhamento dessa proposta, apresentado na terça, a categoria considerou a inflação de 22,94% de 1º de maio de 2014 a 29 de fevereiro deste ano, mais a inflação prevista para 2017, que é 4,15%.
Na sexta-feira (23), o juiz José Eduardo Neder Meneghelli, da 1ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, determinou a suspensão da greve, que ainda nem havia começado.
Para pedir que a Justiça impedisse a paralisação, a prefeitura alegou que não foram esgotadas todas as negociações e além disso, que os salários dos profissionais está em dia.
Na tarde desta segunda-feira, o SinMed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) recorreu da decisão, alegando que só o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) tem competência para julgar a causa.
O prefeito disse hoje que ainda está aberto para negociar com a categoria. “Eles afrontam até Poder Judiciário, mas estamos abertos a negociações, a recebê-los, só não temos como arcar com reajuste de 27,5%”.
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