Publicado em 11/01/2018 às 18:45,
A Polícia ouviu a vítima de um possível estupro coletivo cometido durante a madrugada desta quinta-feira (11), que relatou ter sido abusada por três homens após ter sido abordada e levada até o salão de uma igreja no Bairro Pé de Cedro.
Segundo a vítima, os três homens a abordaram quando ela saiu de casa para ir comprar cigarros, um dos rapazes inicialmente teria pedido uma informação e logo em seguida rendido a vítima colocando uma faca em seu pescoço.
Na delegacia, a mulher informou que apenas dois homens teriam forçado relação sexual e um deles ficou apenas cuidando o local, mas se for confirmado que ele se aproveitou da mulher de alguma forma sexual, também caracteriza estupro.
A versão da vítima, porém, contradiz a de um guarda que faz rondas pelo bairro na companhia de outro trabalhador, ambos revezam a segurança de algumas casas que contratam o serviço e um deles relatou a nossa reportagem ter visto a mulher durante a noite e que ela não aparentava ter sido vítima de estupro, mas que estava seminua.
“Ela nos abordou em frente a casa dela, estava seminua, sem a parte de cima da roupa e cobrindo os seios, mas nos disse que seu marido havia a tirado de casa, ainda pediu que a gente arrombasse o portão ou jogasse ela por cima, mas nós dissemos que não tínhamos esse direito e sugerimos que ela chamasse a polícia, porém em nenhum momento ela mencionou ter sido estuprada”, destacou um dos guardas, que não quis se identificar.
Em outro momento, os rapazes tornaram a ver a mulher, desta vez com um roupão e tentando fazer uma ligação em um orelhão do Bairro, ela aparentava estar desesperada, mas novamente, não mencionou estupro.
Outra coisa que chama atenção é o fato dos guardas não terem notado a presença dos três elementos apontados pela vítima e o acesso ao salão da igreja estar bloqueado, sem sinais de que alguém tenha pulado o muro.
Independente da situação, a equipe da Polícia Civil continua trabalhando com a hipótese de estupro e procura informações sobre o paradeiro dos suspeitos para que o caso seja esclarecido.
Luiz Ribeiro – Noticidade