Uma força-tarefa da Polícia Nacional e do Ministério Público do Paraguai faz buscas em Pedro Juan Caballero e Capitán Bado, duas cidades paraguaias vizinhas de Mato Grosso do Sul, na caçada a Marcio Ariel Sánchez Giménez, 29, o “Aguacate”, que em português significa abacate.
Aguacate é apontado como o chefe dos sicários, como são chamados na fronteira os criminosos que são pagos para cometer assassinatos. O pistoleiro Carlos Armoa Escobar, 27, preso terça-feira (13), confessou ter recebido R$ 10 mil de Aguacate para matar o vereador Cristóbal Machado Vera.
O político do Partido Colorado foi executado em frente a seu lava-rápido na sexta-feira (9) em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.
Segundo autoridades paraguaias, Aguacate foi contratado por um traficante brasileiro por R$ 50 mil para matar o vereador.
Cristóbal, que além de político e comerciante era fornecedor de maconha, vendeu uma carga da droga para o brasileiro, recebeu adiantado e teria informado a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) sobre o carregamento.
A maconha foi apreendida antes de chegar a Pedro Juan Caballero. Em retaliação, o brasileiro, cuja identidade é mantida em sigilo, mandou executar o vereador.
Nesta quarta-feira (14), três buscas foram feitas simultaneamente em Pedro Juan Caballero para tentar prender Aguacate, mas ele não foi localizado.
Durante as buscas, chefiadas pelo promotor Martín Areco, foi encontrada uma pistola calibre 9 milímetros, munições de escopeta e placas de carros brasileiros.
Campo Grande News