O “solitário” pé de maconha plantado no canteiro da avenida Afonso Pena, em frente a Prefeitura de Campo Grande foi apreendido pela Polícia Militar, que registrou a ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como apologia ao crime.
A planta teve vida curta em frente à prefeitura. Visto na sexta-feira (dia 15) e retirado no mesmo dia, a erva foi plantada por um cozinheiro, que pregava o direito ao relaxamento. Ele pediu para não ter o nome divulgado.
Inicialmente, conforme testemunha, o pé tinha sido retirado do local por “três homens de preto”. Porém, conforme o boletim de ocorrência, que fez a apreensão foram militares da Capital.
Ainda segundo registro, quando os policiais chegaram no canteiro, o pé já havia sido arrancado e restava apenas um buraco de onde estava e cartazes com dizeres |medicinal, cultural, social|, |plantar para não comprar|, |plantar para não financiar|, |convulsões, glaucoma, alzheimer, TPM, Câncer, Esclerose múltipla|.
A planta foi apreendida e entregue na Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico).
Polêmica - O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), não formalizou boletim de ocorrência, mas aguardava o fato virar caso de polícia.
“A partir do momento em que se tornou público, a autoridade policial deveria agir. A informação chegou até eles e não precisa comunicação por escrito. Igual se você divulgar que teve um homicídio no Centro. Você não precisa ir à delegacia e registrar Boletim de Ocorrência. A polícia tem que tomar as providências para a segurança social”, afirmou o prefeito no sábado (16).
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