Perícia contratada pela defesa do estudante de medicina João Pedro Miranda de 23 anos apontou na conclusão de relatório enviado a 1º Vara do Tribunal Criminal que Carolina Albuquerque teria culpa no acidente ocorrido no dia 2 de novembro de 2017, que resultou em sua morte, já que teria ‘furado’ o sinal vermelho.
No laudo pericial é apresentado uma série de fotos do dia do acidente, com imagens das câmeras gravadas por um hotel na Avenida Afonso Pena, onde mostram o momento exato da colisão entre o veículo Volkswagen Fox da advogada Carolina, e da camionete Nissan Frontier do estudante de medicina, João Pedro.
O laudo feito pelos peritos contratados concluiu que “A causa determinante do acidente foi motivada pela condutora do veículo Volkswagen Fox que, ao avançar o sinal vermelho, de forma proibida interceptou a trajetória retilínea e prioritária da camionete Nissan Frontier para qual o sinal semafórico estava verde”.
A defesa do estudante ainda pede para que se possível seja feito teste de alcoolemia no sangue da vítima, como também requereu a localização da advogada em bar da Avenida Afonso Pena, como também em um condomínio na região.
Também foi pedido a busca e apreensão do aparelho celular de Carolina, mas que segundo consta teria sido ‘descartado’ pela família. No dia 18 de janeiro, o Ministério Público Estadual enviou decisão ao juiz Carlos Alberto Garcete, da 1º Vara do Tribunal do Júri, alegando não havido ‘dolo’ no acidente que vitimou Carolina.
MPE
De acordo com o MPE durante as várias diligências, depoimentos colhidos e resultados de exames periciais, chegou-se ao entendimento que ‘não houve elementos suficientes que caracterizem o animus necandi na conduta do indiciado’, ou seja, não teria ocorrido crime doloso contra a vida, já que o estudante não teria tido a intenção de matar depois da advogada furar o sinal vermelho na avenida.
A análise feita pelo Ministério Público ainda concluiu que seria necessário a ocorrência de outros elementos para a ocorrência de dolo eventual, não se verificando conduta dolosa de terceiro.
Ainda é lembrado pelo MPE que no dia do acidente Carolina que estava na companhia de seu filho teria passado no sinal vermelho ao fazer uma conversão ao entrar a esquerda na Avenida Afonso Pena avançando na via.
Laudos da Polícia Civil atestaram que o estudante de medicina João Pedro de Miranda de 23 anos estava a 115 KM/h e embriagado, enquanto a advogada estava trafegando a 30 Km/h, no momento da colisão.
Após o envio da decisão do MPE ao juiz, na última segunda-feira (22) foi decidido que o processo será redistribuído para uma das Varas Criminais, além da dilação de prazos para a conclusão do processo.
Fraude processualJoão Pedro ainda estava sendo investigado por outro acidente que aconteceu em janeiro de 2017, onde feriu cinco pessoas. A época, o pai do estudante teria assumido a culpa pelo acidente.Mas, na última semana a polícia concluiu o TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). Na ação, ele era investigado por provocar na rotatória da Avenida Tamandaré e Euler de Azevedo, em Campo Grande, e fugir do local sem prestar socorro às vítimas. Dois meses depois, em Boletim de Ocorrência registrado, é o pai do acadêmico que assume a culpa pelo acidente e se apresenta como o condutor da caminhonete que provocou a batida, versão contrariada por testemunhas e palas vítimas.“Na época o pai dele se apresentou e disse que estava dirigindo o carro. Foi aberto TCO e encaminhado para o Juizado, porém, depois descobrimos que na verdade não era o pai do João Pedro, mas sim ele que conduzia o automóvel, e todas as testemunhas confirmaram isso”, explicou a delegada Cristiane Grossi, responsável pelo caso.A investigação complementar concluiu que pai e filho mentiram sobre a autoria do acidente de janeiro. O processo será encaminhado ao juizado que determinará as próximas etapas do processo.
Fraude processual
João Pedro ainda estava sendo investigado por outro acidente que aconteceu em janeiro de 2017, onde feriu cinco pessoas. A época, o pai do estudante teria assumido a culpa pelo acidente.
Mas, na última semana a polícia concluiu o TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). Na ação, ele era investigado por provocar na rotatória da Avenida Tamandaré e Euler de Azevedo, em Campo Grande, e fugir do local sem prestar socorro às vítimas. Dois meses depois, em Boletim de Ocorrência registrado, é o pai do acadêmico que assume a culpa pelo acidente e se apresenta como o condutor da caminhonete que provocou a batida, versão contrariada por testemunhas e palas vítimas.
“Na época o pai dele se apresentou e disse que estava dirigindo o carro. Foi aberto TCO e encaminhado para o Juizado, porém, depois descobrimos que na verdade não era o pai do João Pedro, mas sim ele que conduzia o automóvel, e todas as testemunhas confirmaram isso”, explicou a delegada Cristiane Grossi, responsável pelo caso.
A investigação complementar concluiu que pai e filho mentiram sobre a autoria do acidente de janeiro. O processo será encaminhado ao juizado que determinará as próximas etapas do processo.
Midiamax