O paraguaio que foi morto, teve o corpo esquartejado e abandonado em sacos de lixo durante a semana na cidade de Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande, era uma testemunha protegida da polícia argentina. Américo Ramirez Chaves, 37 anos, era um dos principais colaboradores contra o narcotráfico e teria denunciado uma quadrilha que atua na região.
Segundo informações do site Porã News, Ramirez seria levado à Argentina nesta quinta-feira (23), mas foi sequestrado um dia antes. O homem foi torturado e executado supostamente por integrantes do crime organizado.
De acordo com policiais paraguaios, quatro homens encapuzados, vestindo roupas escuras e armados com pistolas e escopetas, invadiram a casa da vítima na Rua Dr. Cecilio Baez com Coronel Rafael Franco, no Jardim Aurora em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã. Os criminosos estavam em duas caminhonetes, uma branca e outra cinza.
Conforme a Chefatura da Polícia Nacional no departamento de Amambay, Cháves estava sendo procurado por um homicídio ocorrido em abril do ano passado em Pedro Juan Caballero.
O corpo esquartejado encontrado em sacos de lixo chocou a população de Ponta Porã. Braços, pernas e a cabeça foram separados do corpo e colocados em sacos de plástico pretos, deixados na calçada.
De acordo com policiais da cidade, os sacos com as partes do corpo foram encontrados na Rua João Gualberto Cabral, esquina com Rua Amélia, no bairro da Granja, ao lado do aeroporto internacional da cidade.
Por volta de 6h45, moradores que passavam pelo local perceberam os sacos ensanguentados e chamaram a Polícia Militar. As partes do corpo foram levadas para o IML (Instituto Médico Legal) de Ponta Porã.
Campo Grande News