Publicado em 22/06/2017 às 11:46,
Os investimentos do Governo do Estado em infraestrutura, com a implantação, pavimentação e encascalhamento de estradas de acesso aos principais destinos de turismo e também aos centros de criação extensiva de gado no Pantanal, vão abrir uma rota rodoviária de pelo menos mil quilômetros e integrando dez municípios das regiões Norte, Oeste e Sul.
O governador Reinaldo Azambuja vai lançar, em breve, na cidade de Coxim a ligação da região com a ponte sobre o Rio Taquari, no Pantanal do Paiaguás, pela MS-214, e anunciou que outras frentes de serviços avançarão pela planície com a abertura de estradas já projetadas até a localidade conhecida por Curva do Leque, já em Corumbá, na MS-228.
“Vamos fazer a ligação da antiga transpantaneira, desde Coxim, Rio Verde e Rio Negro, chegando a Estrada Parque, em Corumbá. É um projeto ambicioso, que ligará todo o Pantanal das regiões do Paiaguás e da Nhecolândia, abrindo um novo caminho para o escoamento da produção e também para o turismo de contemplação e de aventura”, destacou o governador.Rota estratégicaPara Reinaldo Azambuja, o governo cumpre seu papel de garantir o desenvolvimento do agronegócio e do turismo ao implantar novas alternativas logísticas, propiciando melhor acesso, principalmente em regiões isoladas como o Pantanal, mais produção com menor custo e fortalecer o turismo. “Com isso estaremos também gerando emprego e renda”, pontuou.De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, o governador decidiu investir nesta malha rodoviária há muito projetada por acreditar que uma rota estratégica. “Os turistas poderão sair de Bonito, cruzar o Pantanal e chegar até Corumbá. O fácil acesso também irá beneficiar grandemente a comunidade e os produtos da região”, disse.Na outra ponta, a Oeste do Estado, a rota ecológica em implantação começa na MS-450, a estrada de Palmeiras (Dois Irmãos do Buriti) e Piraputanga (Aquidauana), onde o governo já contratou a pavimentação de 22 quilômetros. Partindo deste trecho até a MS-184 (Curva do Leque, entroncamento com a MS-228, em Corumbá), são 626 quilômetros.Ponte do NaitacaO caminho contemplado pelo projeto contempla as rodovias MS-345 (Anastácio-Bonito), MS-382 (Baía das Garças, em Bonito, e Naitaca, Porto Murtinho) e MS-195 (Fazenda Jatobá), MS-325 (Carandazal), MS-184 (Estrada Parque/Curva do Leque) e MS-228 (Porto da Manga), estas já em Corumbá. O traçado beneficia outros destinos turísticos, como Bodoquena e Miranda.A partir de Bonito, a Agesul implanta base primária nas MS-185 (Campo dos Índios), MS-458 e MS-382 (Baía das Garças), descendo a Serra da Bodoquena até o Rio Naitaca (Fazenda Firme), limite de Porto Murtinho com Corumbá, onde o governo reconstruiu a ponte de madeira de 120 metros. Esta ligação beneficia as fazendas de gado e as aldeias indígenas dos Kadiweus.Do Naitaca, as obras rodoviárias chegam à MS-195, no Pantanal do Nabileque, onde foram encascalhados 92 km. O corredor segue por mais 85 km pelas MS-243, que tem um trecho de 29 km em execução, e a MS-325, em manutenção permanente pela Agesul, até a BR-262 (Buraco das Piranhas), onde se interliga à MS-184 e à MS-228.Para o presidente do Sindicato Rural de Corumbá – maior município do Pantanal e segundo do País em rebanho bovino, com dois milhões de cabeças -, Luciano Leite, os investimentos do governo estadual na infraestrutura viária da região são vitais para garantir o escoamento da produção, na cheia e na seca. “O Reinaldo está tirando o Pantanal do isolamento”, comentou.Novos roteirosEnquanto as obras avançam e projetos técnicos estão sendo elaborados para contratação de novas frentes de serviços, a Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos) e a Fundação de Turismo de MS (Fundtur) realizam um levantamento das demandas do setor turístico para implantação do corredor, com sinalização específica e pontos de apoio.A partir desta nova alternativa, a Fundtur vai trabalhar com o mercado para operacionalizar novos roteiros e serviços que poderão ser elaborados na interligação dos destinos. O presidente da fundação, Bruno Wendling, disse que o investimento do governo abre um novo leque de opções de atrativos, além de reduzir o tempo de deslocamento do turista.
“Vamos fazer a ligação da antiga transpantaneira, desde Coxim, Rio Verde e Rio Negro, chegando a Estrada Parque, em Corumbá. É um projeto ambicioso, que ligará todo o Pantanal das regiões do Paiaguás e da Nhecolândia, abrindo um novo caminho para o escoamento da produção e também para o turismo de contemplação e de aventura”, destacou o governador.
Rota estratégica
Para Reinaldo Azambuja, o governo cumpre seu papel de garantir o desenvolvimento do agronegócio e do turismo ao implantar novas alternativas logísticas, propiciando melhor acesso, principalmente em regiões isoladas como o Pantanal, mais produção com menor custo e fortalecer o turismo. “Com isso estaremos também gerando emprego e renda”, pontuou.
De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, o governador decidiu investir nesta malha rodoviária há muito projetada por acreditar que uma rota estratégica. “Os turistas poderão sair de Bonito, cruzar o Pantanal e chegar até Corumbá. O fácil acesso também irá beneficiar grandemente a comunidade e os produtos da região”, disse.
Na outra ponta, a Oeste do Estado, a rota ecológica em implantação começa na MS-450, a estrada de Palmeiras (Dois Irmãos do Buriti) e Piraputanga (Aquidauana), onde o governo já contratou a pavimentação de 22 quilômetros. Partindo deste trecho até a MS-184 (Curva do Leque, entroncamento com a MS-228, em Corumbá), são 626 quilômetros.
Ponte do Naitaca
O caminho contemplado pelo projeto contempla as rodovias MS-345 (Anastácio-Bonito), MS-382 (Baía das Garças, em Bonito, e Naitaca, Porto Murtinho) e MS-195 (Fazenda Jatobá), MS-325 (Carandazal), MS-184 (Estrada Parque/Curva do Leque) e MS-228 (Porto da Manga), estas já em Corumbá. O traçado beneficia outros destinos turísticos, como Bodoquena e Miranda.
A partir de Bonito, a Agesul implanta base primária nas MS-185 (Campo dos Índios), MS-458 e MS-382 (Baía das Garças), descendo a Serra da Bodoquena até o Rio Naitaca (Fazenda Firme), limite de Porto Murtinho com Corumbá, onde o governo reconstruiu a ponte de madeira de 120 metros. Esta ligação beneficia as fazendas de gado e as aldeias indígenas dos Kadiweus.
Do Naitaca, as obras rodoviárias chegam à MS-195, no Pantanal do Nabileque, onde foram encascalhados 92 km. O corredor segue por mais 85 km pelas MS-243, que tem um trecho de 29 km em execução, e a MS-325, em manutenção permanente pela Agesul, até a BR-262 (Buraco das Piranhas), onde se interliga à MS-184 e à MS-228.Para o presidente do Sindicato Rural de Corumbá – maior município do Pantanal e segundo do País em rebanho bovino, com dois milhões de cabeças -, Luciano Leite, os investimentos do governo estadual na infraestrutura viária da região são vitais para garantir o escoamento da produção, na cheia e na seca. “O Reinaldo está tirando o Pantanal do isolamento”, comentou.Novos roteirosEnquanto as obras avançam e projetos técnicos estão sendo elaborados para contratação de novas frentes de serviços, a Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos) e a Fundação de Turismo de MS (Fundtur) realizam um levantamento das demandas do setor turístico para implantação do corredor, com sinalização específica e pontos de apoio.A partir desta nova alternativa, a Fundtur vai trabalhar com o mercado para operacionalizar novos roteiros e serviços que poderão ser elaborados na interligação dos destinos. O presidente da fundação, Bruno Wendling, disse que o investimento do governo abre um novo leque de opções de atrativos, além de reduzir o tempo de deslocamento do turista.
Do Naitaca, as obras rodoviárias chegam à MS-195, no Pantanal do Nabileque, onde foram encascalhados 92 km. O corredor segue por mais 85 km pelas MS-243, que tem um trecho de 29 km em execução, e a MS-325, em manutenção permanente pela Agesul, até a BR-262 (Buraco das Piranhas), onde se interliga à MS-184 e à MS-228.
Para o presidente do Sindicato Rural de Corumbá – maior município do Pantanal e segundo do País em rebanho bovino, com dois milhões de cabeças -, Luciano Leite, os investimentos do governo estadual na infraestrutura viária da região são vitais para garantir o escoamento da produção, na cheia e na seca. “O Reinaldo está tirando o Pantanal do isolamento”, comentou.
Novos roteiros
Enquanto as obras avançam e projetos técnicos estão sendo elaborados para contratação de novas frentes de serviços, a Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos) e a Fundação de Turismo de MS (Fundtur) realizam um levantamento das demandas do setor turístico para implantação do corredor, com sinalização específica e pontos de apoio.
A partir desta nova alternativa, a Fundtur vai trabalhar com o mercado para operacionalizar novos roteiros e serviços que poderão ser elaborados na interligação dos destinos. O presidente da fundação, Bruno Wendling, disse que o investimento do governo abre um novo leque de opções de atrativos, além de reduzir o tempo de deslocamento do turista.
Campo Grande News