Publicado em 27/12/2017 às 15:27,
O grande volume de chuva que caiu em Porto Murtinho, cidade a 454 quilômetros da Capital, obrigou mais de 300 pessoas a saírem de suas casas. De acordo com o prefeito da cidade, os danos causados pelas inundações levaram o município a decretar estado de emergência, na última terça-feira (26).
Segundo o prefeito Derlei Delevatti, cerca de 70 casas foram inundadas, levando mais de 300 moradores a sair da Cohab, bairro mais atingido pelas chuvas na cidade. “As pessoas que não foram transferidas para casa de parentes, hoje, tem entorno de 60 pessoas desabrigadas. Em torno de 300 pessoas foram retiradas e levadas para casa de parentes”, relata.
Os desabrigados, conforme Delevatti, estão no Centro de Múltiplas Atividades da cidade, recebendo a assistência da prefeitura. “Estamos fornecendo alimentação e fazendo coleta de roupas” conta. Além do bairro Cohab, outra área atingida foi o Joquei Clube.
Mesmo com que o nível de água tenha baixado um pouco na área atingida, nesta quarta-feira (27), o prefeito explicou que ainda há previsão de chuvas que podem afetar o local. “Ainda não retornamos as pessoas porque a previsão, até o dia 3 [janeiro] é de chuva”, observa.
O município decretou situação de emergência na última terça-feira porque os danos gerados pela chuva se estenderam para o em torno de Porto Murtinho. O grande volume de chuva fez com que rios próximos da cidade subissem, inundado trechos de estradas. “Não é só dentro da cidade, mas o entorno está totalmente alagado”, afirma Delevatti. Segundo o prefeito, os danos reais só poderão ser verificados após a redução do nível da água.
Outra preocupação constante após o grande volume de chuvas na cidade é o nível dos rios próximos de Porto Murtinho. O rio Apa e o Amonguijá subiram nos últimos dias. Conforme Delevatti, o rio Amonguijá, mais próximo da cidade, transbordou e inundou estradas e área rural. “Ele transbordou e está dificultando a passagem de que moram além do rio. Tem pessoas isoladas”, afirma. O próprio rio Paraguaia registrou um aumento no volume de água após as chuvas. “O rio subiu 22 cm de ontem para hoje”, disse Delevatti.Decretação do estado de emergência - Com a decretação do estado de emergência, o prefeito explica que a prioridade do município é atender as pessoas que estão desabrigadas, contando com a assistência da Defesa Civil Estadual que está enviando kits com colchões, roupas e alimentação. “O primeiro passo é dar essa assistência humana para essa população. Quando tiver condições de retornar para as casas, nós iremos fazer esse retorno”, disse.Na sequência, Delevatti explica que devem ser levantados os danos causados pela chuva ao município após o volume de água abaixar. “Termos que tomar uma atitude quanto a estrada, de buraco que se abriu no asfalto, até quanto a própria vazão dessa água”, detalha.Na última terça-feira, a Defesa Civil Estadual informou que está monitorando a situação de Porto Murtinho após a constatação de que famílias tiveram que deixar suas casas.Conforme Franciane Rodrigues, especialista em meteorologia do Cemtec-MS (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), a região inundada do município registrou cerca de 40 milímetros de chuva nos últimos três dias. Devido ao volume de chuva, os canais construídos no bairro Cohab não deram conta de dar vazão e a água invadiu as casas. Segundo a Cedec, a água chegou próximo a janela das residências.
Outra preocupação constante após o grande volume de chuvas na cidade é o nível dos rios próximos de Porto Murtinho. O rio Apa e o Amonguijá subiram nos últimos dias. Conforme Delevatti, o rio Amonguijá, mais próximo da cidade, transbordou e inundou estradas e área rural. “Ele transbordou e está dificultando a passagem de que moram além do rio. Tem pessoas isoladas”, afirma. O próprio rio Paraguaia registrou um aumento no volume de água após as chuvas. “O rio subiu 22 cm de ontem para hoje”, disse Delevatti.
Decretação do estado de emergência - Com a decretação do estado de emergência, o prefeito explica que a prioridade do município é atender as pessoas que estão desabrigadas, contando com a assistência da Defesa Civil Estadual que está enviando kits com colchões, roupas e alimentação. “O primeiro passo é dar essa assistência humana para essa população. Quando tiver condições de retornar para as casas, nós iremos fazer esse retorno”, disse.
Na sequência, Delevatti explica que devem ser levantados os danos causados pela chuva ao município após o volume de água abaixar. “Termos que tomar uma atitude quanto a estrada, de buraco que se abriu no asfalto, até quanto a própria vazão dessa água”, detalha.
Na última terça-feira, a Defesa Civil Estadual informou que está monitorando a situação de Porto Murtinho após a constatação de que famílias tiveram que deixar suas casas.
Conforme Franciane Rodrigues, especialista em meteorologia do Cemtec-MS (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), a região inundada do município registrou cerca de 40 milímetros de chuva nos últimos três dias. Devido ao volume de chuva, os canais construídos no bairro Cohab não deram conta de dar vazão e a água invadiu as casas. Segundo a Cedec, a água chegou próximo a janela das residências.
Midiamax