Os cinco policiais militares presos por suspeita de cobrar propina para liberar uma carga de cigarros receberam a liberdade provisória nesta segunda-feira (11), durante audiência de custódia. Lotados no 10º Batalhão de Campo Grande, os militares estavam detidos desde quinta-feira (8).
A decisão foi expedida pela juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna ainda durante o fim de semana, mas os cinco presos só foram liberados nesta manhã, após passarem por audiência no fórum. Desde quinta-feira, o grupo estava no Presídio Militar de Campo Grande.
As prisões foram consequência das investigações que começaram no dia 1º de dezembro, quando o sargento Alex Duarte de Aguir, 38 anos, e o cabo Rafael Marques da Costa, 28 anos, foram presos por cobrar R$ 150 mil para liberar uma carga de contrabando de cigarros avaliada em R$ 1 milhão.
No dia, viaturas foram usadas para escoltar o caminhão, que ficou retido durante a negociação que resultou no flagrante. O 10ª Batalhão é responsável pela região sul da cidade, a mesma onde ocorreu toda a transação que levou à prisão dos primeiros policiais, no bairro Tarumã.O envolvimento dos policiais no esquema de cobrança de propina é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, que não divulgou o nome dos militares presos. Durante a audiência, a reportagem foi informada que a identidade dos policiais não consta no sistema do fórum após a liberdade provisória ser decretada.
No dia, viaturas foram usadas para escoltar o caminhão, que ficou retido durante a negociação que resultou no flagrante. O 10ª Batalhão é responsável pela região sul da cidade, a mesma onde ocorreu toda a transação que levou à prisão dos primeiros policiais, no bairro Tarumã.
O envolvimento dos policiais no esquema de cobrança de propina é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, que não divulgou o nome dos militares presos. Durante a audiência, a reportagem foi informada que a identidade dos policiais não consta no sistema do fórum após a liberdade provisória ser decretada.
O caso - No dia 1º de dezembro o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) acionou equipes policiais do Batalhão de Choque após receber informação de que um caminhoneiro estava com policiais, que exigiam propina para liberar o veículo.O caminhão foi localizado na rua Verdes Mares, esquina com a Avenida Gunter Hans, no bairro Tarumã. Próximo ao local, havia um veículo Honda Civic.Uma negociação foi feita e ficou combinado que o dinheiro seria entregue no posto Tarumã. No local, o responsável por levar a quantia foi identificado como sendo Fábio Garcete, amigo do motorista Rogério Fernandes Mesquita.Fábio foi colaborador da investigação e no posto, equipes do Gaeco observaram que o Honda se aproximou dele. No momento do ‘pagamento’, os policiais abordaram carro e uma motocicleta, que ladeava o Honda. No carro estava o sargento Alex Duarte de Aguir, enquanto o cabo Rafael conduzia a moto.O documento do caminhão foi encontrado com o sargento Aguir e uma nota fiscal foi localizada no bolso do cabo Rafael Marques da Costa.Fábio e o motorista reconheceram Aguir como o policial que exigiu e pegou o dinheiro. O motorista do caminhão ainda reconheceu o cabo como companheiro do sargento e relatou que é o dono de um dos celulares encontrado com Aguir. Os dois também passaram por audiência de custódia e tiveram o flagrante convertido em prisão preventiva.O Campo Grande News apurou que no dia do crime houve pagamento de R$ 30 mil, com cédulas marcadas. O motorista do caminhão foi preso e levado para a Polícia Federal, assim como a carga, que passou de 500 caixas de cigarro, avaliadas em R$ 1 milhão no mercado.
O caso - No dia 1º de dezembro o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) acionou equipes policiais do Batalhão de Choque após receber informação de que um caminhoneiro estava com policiais, que exigiam propina para liberar o veículo.
O caminhão foi localizado na rua Verdes Mares, esquina com a Avenida Gunter Hans, no bairro Tarumã. Próximo ao local, havia um veículo Honda Civic.
Uma negociação foi feita e ficou combinado que o dinheiro seria entregue no posto Tarumã. No local, o responsável por levar a quantia foi identificado como sendo Fábio Garcete, amigo do motorista Rogério Fernandes Mesquita.
Fábio foi colaborador da investigação e no posto, equipes do Gaeco observaram que o Honda se aproximou dele. No momento do ‘pagamento’, os policiais abordaram carro e uma motocicleta, que ladeava o Honda. No carro estava o sargento Alex Duarte de Aguir, enquanto o cabo Rafael conduzia a moto.
O documento do caminhão foi encontrado com o sargento Aguir e uma nota fiscal foi localizada no bolso do cabo Rafael Marques da Costa.
Fábio e o motorista reconheceram Aguir como o policial que exigiu e pegou o dinheiro. O motorista do caminhão ainda reconheceu o cabo como companheiro do sargento e relatou que é o dono de um dos celulares encontrado com Aguir. Os dois também passaram por audiência de custódia e tiveram o flagrante convertido em prisão preventiva.
O Campo Grande News apurou que no dia do crime houve pagamento de R$ 30 mil, com cédulas marcadas. O motorista do caminhão foi preso e levado para a Polícia Federal, assim como a carga, que passou de 500 caixas de cigarro, avaliadas em R$ 1 milhão no mercado.
Campo Grande News