Publicado em 14/02/2017 às 16:53,
Em um misto de tristeza e revolta, a família do adolescente Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, agredido com um compressor no último dia, 3 de fevereiro, pelo patrão, de 20 anos, e um colega de trabalho, de 31, quer que os responsáveis respondam por homicídio doloso. O garoto não resistiu e morreu na tarde desta terça-feira (14), após 11 dias internado na Santa Casa, de Campo Grande.
O tio de Wesner, Elsom Ferreira Silva, 52 anos, conversou com o Jornal Midiamax e informou que a família está extremamente abalada e que só querem Justiça. |Queremos saber qual a providência da polícia após a morte dele|, disse.
Conforme Elsom, o quadro do Wesner começou a piorar no último domingo (12), quando o jovem já havia começado a se alimentar. Segundo ele, o afolescente sofreu duas hemorragias. |De domingo para segunda ele vomitou o que comeu e também vomitou sangue. Foram duas hemorragias|, conta o tio.
O familiar relatou à reportagem que nesta terça-feira, por volta das 10h, toda a família foi chamada ao hospital. Os médicos finalizaram exames e afirmaram que tudo que podiam fazer já havia sido feito. A família segue no hospital para aguardar a liberação do corpo.
O irmão de Wesner passou mal e desmaiou assim que chegou à Santa Casa. Já o pai de Wesner que estava em Corumbá, a 444 quiilômetros da Capital, a trabalho, foi avisado sobre a morte por telefone e está retornando à Capital.
Para o delegado que cuida do caso, Paulo Sérgio Lauretto, da DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) o adolescente explicou que os autores não tiraram seu short, mas negou que havia brincado com a mangueira de compressão minutos antes do crime. Desmentindo a história que ele teria aproveitado o momento em que o colega de 31 anos foi ao banheiro para ‘assustá-lo’ com a mangueira, ligando ela pelo vão da porta.O caso é tratado como lesão corporal grave, porque até o momento não houve indícios de que os agressores tiveram a intenção de matar o adolescente. De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o advogado de defesa dos suspeitos já entrou em contato com a delegacia e disposto a apresentar os clientes para novos depoimentos. Elson ressaltou ao Jornal Midiamax, que a agressão realmente ocorreu por baixo da roupa, mas Wesner não contou às assistentes sociais, provavelmente, por vergonha. O tio conta ainda, que ouviu do próprio responsável por segurar o adolescente, que no dia do crime a vítima chegou a correr até a rua, mas ele o buscou. Ele disse ainda, que no momento não acreditou que o patrão tiraria a roupa da vítima.O familiar afirmou, ainda, que um delegado de Bela Vista, primo do dono do lava-jato teria pedido à família para que o caso fosse amenizado.
Para o delegado que cuida do caso, Paulo Sérgio Lauretto, da DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) o adolescente explicou que os autores não tiraram seu short, mas negou que havia brincado com a mangueira de compressão minutos antes do crime. Desmentindo a história que ele teria aproveitado o momento em que o colega de 31 anos foi ao banheiro para ‘assustá-lo’ com a mangueira, ligando ela pelo vão da porta.
O caso é tratado como lesão corporal grave, porque até o momento não houve indícios de que os agressores tiveram a intenção de matar o adolescente. De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o advogado de defesa dos suspeitos já entrou em contato com a delegacia e disposto a apresentar os clientes para novos depoimentos.
Elson ressaltou ao Jornal Midiamax, que a agressão realmente ocorreu por baixo da roupa, mas Wesner não contou às assistentes sociais, provavelmente, por vergonha.
O tio conta ainda, que ouviu do próprio responsável por segurar o adolescente, que no dia do crime a vítima chegou a correr até a rua, mas ele o buscou. Ele disse ainda, que no momento não acreditou que o patrão tiraria a roupa da vítima.
O familiar afirmou, ainda, que um delegado de Bela Vista, primo do dono do lava-jato teria pedido à família para que o caso fosse amenizado.
Midiamax