Indignação, essa é a palavra que resume a atual situação da classe de empresários e comerciantes, além da comunidade em geral quando se fala em segurança pública no município tendo em vista o momento de crise com uma sucessão de roubos, furtos e assaltos.
No final da tarde de ontem (09) o Conselho Municipal de Segurança promoveu uma reunião na companhia da Polícia Militar que envolveu membros da Delegacia de Polícia Civil, da própria PM, empresários, vereadores e Imprensa local.
Os empresários Dalto Pavei do Nutri Shopping, Acelino Cristaldo do Supermercado Nandas, Jaide Barbosa do Sup. Água Azul, Moacir Almeida da Vacaria Turismo, Jorge Luiz Rebeschini e Felix Bernart do Sindicato Rural, dentre outros se manifestaram em busca de um entendimento para auxiliar as forças policiais no que for preciso para garantir a segurança na comunidade, já o delegado e o comandante da PM apresentaram as dificuldades principalmente no tocante a contingente o que na maioria das vezes tem prejudicado as ações de fiscalização e combate a criminalidade.
Dalto Pavei foi o primeiro a manifestar sua indignação com a situação da segurança pública em Sidrolândia, cobrou mais ação da classe política e afirmou que apenas planejar e se reunir não resolve o problema, “é preciso levantar a bunda da cadeira e ir em busca das soluções, eu invisto na cidade, gero emprego, luto e sempre lutarei por Sidrolândia, agora eu não quero cobrar o delegado nem o comandante quero saber o que fazer e de que jeito fazer até pelo menos até o dia 6 de janeiro”, disse Pavei ao se referir ao período de fim de ano onde as ocorrências crescem.
Por telefone, já na manhã desta sexta-feira (10) Pavei destacou que tem conversado com seus clientes e a maioria deles já sofreu assaltos ou roubos, porém não registra ocorrência por não acreditar na polícia, “isso é muito grave, é preciso mudar essa realidade, a população está sendo refém da bandidagem”, afirmou o empresário.
Outro empresário dono de Supermercado que também conversou com nossa reportagem, foi Acelino Cristaldo que se mostrou muito preocupado com o momento que o município enfrenta onde a criminalidade cresce e se impõe.
“A gente fica preocupado, pois várias lojas foram roubadas, além da população nas casas, e a nossa preocupação é do que será feito aqui e me espanto ao saber do baixo número do efetivo das nossas polícias e isso é muito sério e precisa ser revisto”. Destacou Acelino que também questionou as prioridades de ações da Polícia Militar que precisa antes de tudo garantir segurança.
Douglas Amaral – Noticidade