Ao cumprir uma medida judicial, o prefeito de Sidrolândia Marcelo Ascoli (PSL) se viu obrigado a promover aproximadamente 200 demissões de comissionados, e boa parte já foi demitida e as exonerações prosseguem.
No paço municipal o clima é de tristeza e corredores vazios, porém a boa notícia é a economia e equiparação das contas do governo municipal tendo em vista que a folha de pagamento em termos, pelo menos em alguns meses extrapolava o limite.
Por causa da queda nas arrecadações, no mês passado, a prefeitura oficializou a proibição de acúmulo de gratificações concedidas no início da gestão que praticamente dobravam o vencimento base dos beneficiados, a maioria deles agora estão sendo demitidos em cumprimento a decisão do Tribunal de Justiça que declarou inconstitucional a lei complementar 85 de 2013, que criou a atual estrutura com 220 cargos para preenchimento sem concurso público.
Marcelo Ascoli não viu outra saída, a não ser demitir os comissionados que ocupam os cargos de coordenador executivo, chefes de divisão, assessor técnico I e II, assessor especial, coordenador setorial, diretor de departamento, chefes de setor e diretores de unidades especiais.
Ao totalizar e confirmar as demissões dos funcionários contratados, a prefeitura deve economizar até fevereiro cerca de R$ 2,5 milhões de reais, provavelmente só a partir de março de 2018 a prefeitura vai pagar os funcionários que forem admitidos no início de fevereiro, isso se o projeto for readequado e aprovado pela câmara antes do recesso.
A maior preocupação das demissões é no tocante ao setor da saúde por conta dos atendimentos a população.
Douglas Amaral – Noticidade