Publicado em 09/03/2018 às 16:14,
Após manifestações a favor do voto impresso nas eleições, como do procurador de Mato Grosso do Sul, Felipe Marcelo Gimenez, o assunto também está sendo questionado na classe política. Os deputados estaduais divergem sobre o tema, com alguns achando |retrocesso| e outros dizendo que seria uma ação |mais transparente|.
Para Eduardo Rocha (MDB) seria um bom tema para se debater para próxima eleição. |Agora já está em cima da hora, mas quem sabe no futuro? Seria uma boa ter o voto impresso do eleitor, não entendo como retrocesso ter um recibo sobre o voto|, disse o deputado.
Já Cabo Almi (PT) defendeu as urnas eletrônicas e justificou que testes foram feitos para averiguar sua autenticidade. |Elas (urnas) têm reconhecimento internacional, acredito que mudar esta forma seria voltar atrás ao aderir novamente ao voto impresso|.
Herculano Borges (SD) defende um modelo mesclado, tendo a urna eletrônica, mas algum comprovante para pessoa que votou. |Ainda existem muitas dúvidas nos eleitores, uma mudança traria mais clareza ao processo, além disto prefiro retroceder um pouco, mas ter uma eleição eficaz, sem falhas e muito mais confiável|.
O procurador de MS participou nesta semana de uma sessão no Senado, onde defendeu o voto impresso, para que se faça a conferência dos votos. |Um dos pilares da democracia está sendo quebrado. O exercício do voto é secreto, mas a contagem deve ser pública|, argumentou.
Enquanto não existe uma decisão definitiva sobre o tema no STF (Supremo Tribunal Federal), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) toma medidas para que ao menos 5% da 600 mil urnas possam emitir o voto impresso.
Campo Grande News