Mesmo preso, o brasileiro Jarvis Chimenes Pavão foi apontado pela Polícia Federal do Rio Grande do Sul como o maior distribuidor de cocaína da Serra Gaúcha. O narcotraficante teve, mais uma vez, a prisão preventiva expedida para justiça brasileira, agora pela Operação Coroa, realizada na manhã desta terça-feira (29). Para adquirir a droga, os traficantes faziam visitas a Pavão nos presídios do Paraguai e negociavam a carga diretamente com ele.
Segundo a PF, cargas de cocaína eram compradas diretamente com Pavão entravam no Brasil por Ponta Porã e eram levadas em compartimentos ocultos em carros de luxo até Caxias do Sul (RS), de onde a droga era distribuída a toda Serra Gaúcha.
Para isso, a quadrilha se dividia entre os dois estados. O chefe da organização morava em Caxias do Sul, e era associado a mais dois comparsas que moravam em Ponta Porã. Os três chegavam a fazer visitas ao narcotraficante nos presídios do Paraguai para negociar a venda da cocaína.
Nesta manhã, os policiais cumpriram cinco mandados de prisão, três em Mato Grosso do Sul e dois no Rio Grande do Sul. De acordo com o delegado Roger Soares Cardoso, chefe da delegacia de repressão a drogas da Polícia Federal, o chefe da quadrilha estava em Ponta Porã e acabou preso após uma troca de tiros com a polícia.
Os outros dois comparsas também foram detidos na cidade a 318 quilômetros de Campo Grande, enquanto os outros dois suspeitos foram encontrados em Caxias do Sul. Um deles também estava preso, já que em abril foi flagrado transportando 80 quilos de cocaína, justamente a pedido do grupo.
Um sexto suspeito continua foragido e o sétimo é Pavão, que terá o pedido de prisão preventiva enviado ao país vizinho, para que lá seja cumprido. O narcotraficante, apontado pelo delegado como o maior distribuidor de cocaína do Rio Grande do Sul e um dos maiores da América Latina, voltará ao Brasil em dezembro, isso porque teve um dos pedidos de extradição aceito pela justiça paraguaia.
Pavão está preso na Agrupação Especializada, em Assunção, e cumpre pena do país vizinho desde 2009. Ele tem ainda outros dois pedidos de extradição em seu nome e, ao todo, já foi investigado em cinco operações da Polícia Federal do Rio Grande do Sul, (Coroa, Matriz, Panóptico, Suçuarana e Argus).
Com todos os integrantes da quadrilha presos em Ponta Porã a polícia apreendeu pistolas. Na Serra Gaúcha outras duas armas foram apreendidas.InvestigaçãoDesde de março, quando as investigações começaram, foram apreendidas mais de 4,6 toneladas de cocaína e maconha, em ações policiais realizadas em Veranópolis (RS), Maringá (PR) e Campo Grande. Segundo Cardoso, a polícia estima que a quadrilha teria um lucro de R$ 500 mil em casa carga de cocaína enviada ao estado.Dois caminhões e um automóvel utilizados no transporte também foram apreendidos e três homens presos em flagrante. Além dos mandados de busca e apreensão e prisão preventiva, também foram bloqueados contas bancárias de seis investigados e o sequestro de 13 veículos, entre automóveis e caminhões.
Com todos os integrantes da quadrilha presos em Ponta Porã a polícia apreendeu pistolas. Na Serra Gaúcha outras duas armas foram apreendidas.
Investigação
Desde de março, quando as investigações começaram, foram apreendidas mais de 4,6 toneladas de cocaína e maconha, em ações policiais realizadas em Veranópolis (RS), Maringá (PR) e Campo Grande. Segundo Cardoso, a polícia estima que a quadrilha teria um lucro de R$ 500 mil em casa carga de cocaína enviada ao estado.
Dois caminhões e um automóvel utilizados no transporte também foram apreendidos e três homens presos em flagrante. Além dos mandados de busca e apreensão e prisão preventiva, também foram bloqueados contas bancárias de seis investigados e o sequestro de 13 veículos, entre automóveis e caminhões.
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