Publicado em 28/09/2018 às 00:24,
O juiz da 2ª Vara da comarca de Sidrolândia, Fernando Moreira Freitas da Silva, dedicou o mês de setembro para levar seus conhecimentos sobre a adoção para outros locais.
Ontem (27), o magistrado esteve em Balneário Camboriú – Santa Catarina para palestrar na XI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Proteção Integral, diversidade e enfrentamento das violências).
No começo deste mês, Fernando Moreira foi convidado para falar em Assunção, no Paraguai, no VIII Seminário de Adolescência (Codajic), evento vinculado ao XVIII Congresso latino-americano de Pediatria do Paraguai. Moreira abordou sobre as formas de violência contra os adolescentes.
Segundo o magistrado, na América Latina os problemas na área da adoção se repetem, por isso o objetivo é discutir e construir medidas conjuntas. “Temos uma dívida imensa com a infância na América Latina. No Paraguai, o evento foi multidisciplinar, com juristas, médicos, psicólogos, assistentes sociais e professores”, disse o juiz de Sidrolândia, que adiantou que 10 juízes paraguaios vão ao Enapa, que ocorrerá em Bonito no mês de novembro.
Depois de ir ao país vizinho, o magistrado palestrou em Londrina, no III Encontro Paranaense de Apoio à Adoção, no dia 7. Durante o evento, Fernando recebeu uma lembrança de um menino que hoje vive com uma família adotiva, graças a sua atuação no processo de adoção. A criança foi adotada ainda bebê e hoje mora na cidade paranaense.
Na sequência, o juiz foi para São Paulo, no dia 21, onde falou na Assembleia Legislativa sobre “As novidades em matéria de adoção de crianças e adolescentes”, durante o Seminário Direito da Infância no Século XXI.
Crise Humanitária – Em abril deste ano, o juiz Fernando Moreira foi até Roraima participar do Simpósio Jurídico do IBDFam-RR e pôde acompanhar a situação dos refugiados venezuelanos, principalmente as condições das crianças e adolescentes que entram no Brasil. Para o magistrado, o processo de interiorização dos venezuelanos deve ser realizado com urgência, visto que o local onde estão não dá condições de sobrevivência e os conflitos com os brasileiros é constante.