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Após pagar fiança, Policial Militar suspeito de ‘facilitar contrabando’ é solto

O policial militar suspeito de “bater estradas” para contrabandistas de cigarro, foi solto da Polícia Federal em Dourados após pagar fiança de R$ 1 mil.

De acordo com as informações, ele foi autuado apenas por carregar um rádio comunicador irregular, a confusão envolvendo Policiais Rodoviários Federais aconteceu ontem, terça-feira (20), em um posto de combustível em Maracaju.

Dois agentes do serviço de inteligência da PRF, usando roupas sem identificação, investigavam carregamentos de cigarro contrabandeado que passa pela MS-162, quando foram abordados pelo policial militar, que estava acompanhado do irmão e foi acusado de se identificar como agente da Polícia Federal para tomar a arma do agente disfarçado da PRF, ele nega a informação.

Em sua versão, o policial militar relatou que estava abastecendo o carro em Maracaju quando suspeitou da atitude dos policiais rodoviários, um deles foi descrito como “parecido com mano, com boné de aba reta”.

 Ele ainda relatou que o policial rodoviário chegou próximo a seu veículo e ele notou um volume na cintura, foi quando resolveu abordar o “suspeito”.

 “Me identifiquei como policial militar mandando que colocasse a mão na cabeça e virasse de costas. Quando fui verificar o que tinha na cintura, o cidadão, que em momento nenhum se identificou como polícia, não deixou eu retirar o volume da cintura. Aconteceu a luta corporal e eu consegui tirar a arma da cintura e entregar para meu irmão. Pedi para populares ligarem no 190 pedindo apoio, já que estava de posse de uma ocorrência de porte ilegal de arma de fogo”, alega o policial.

“Ao saber pelo outro cidadão que se tratava de policiais rodoviários, ajudei o cidadão a se levantar e entreguei sua arma. Querem falar que algo está errado, mas era só ele ter informado ‘sou polícia’. Na hora tinha guardado minha arma e ido embora. Eu pedi desculpas para o PRF três vezes, mas ele levou pelo lado pessoal”.

Sobre os equipamentos encontrados no carro do policial militar, ele relatou que são usados em seu trabalho no distrito de Culturama, em Fátima do Sul, onde é lotado e que o rádio sequer estava instalado.

“O delegado da PF informou q mesmo não estando ligado, o rádio guardado no porta-malas era irregular. Mesmo sem o rádio funcionar tive que pagar fiança de R$ 1 mil e deixei o carro para ser periciado para mostrar que não tem como ligar o aparelho nele”, declarou o PM.

Luiz Ribeiro – Noticidade