Publicado em 22/11/2019 às 09:00,
A Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) e os clubes participantes se reúnem na sede da entidade, em Campo Grande, às 14h, para definir os detalhes da competição. O Conselho Arbitral é o último prazo para possíveis desistentes manifestarem o desejo de afastamento sem punição. É o caso do Sete de Dourados que apresentou carta de desistência em outubro e o presidente Tony Montalvão não deve comparecer.
Sem o time Douradense, participam da reunião representantes do campeão Águia Negra, do vice Aquidauanense, dos campo-grandenses Operário e Comercial, Serc, Costa Rica e Corumbaense. Com acesso garantido na Série B, a SE Ponta-Poranense também terá lugar, assim como Maracaju AC e Cena, de Nova Andradina, que buscam a vaga restante. Sem o Sete, o Arbitral pode decidir pela inclusão dos dois times na competição, completando os dez clubes esperados.
De acordo com o calendário de competições da CBF, o Campeonato Estadual começa no dia 22 de janeiro e a segunda partida da decisão aconteceria até 26 de abril. Ao contrário das edições anteriores, uma das discussões deve ser sobre as vagas na Copa do Brasil. Com os risco eminente do Mato Grosso do Sul perder uma vaga para o Espírito Santo por causa do Ranking de Federações, apenas o campeão deve ter lugar garantido, ficando ao vice a possibilidade de ter lugar se está ainda for mantida para a FFMS.
Estádios
Como muito pouco deve ser discutido sobre o regulamento, que será o mesmo do aplicado neste ano, a preocupação maior é em relação aos estádios, sempre um problema, particularmente em Campo Grande. Segundo o vice-presidente e coordenador de competições, Marcos Tavares, a maior preocupação está em Corumbá. “Está bem adiantada a situação dos laudos dos estádios. O único problema talvez seja Corumbá e vamos até lá para articular a situação e acredito que para o Estadual vai estar tudo certo”, disse, em entrevista à web rádio Esporte MS.
Na Capital, o Estádio Jacques da Luz estaria perto de ter a situação regularizada, enquanto o Estádio Morenão segue na dependência das adequações anunciadas dias atrás pelo Governo do Estado. “Inicialmente o Jacques da Luz [será liberado] porque nós temos os laudos e estão sendo renovados pela Funesp. Estamos trabalhando com a questão do Morenão, o Ministério Público já sinalizou que não vai liberar se o que foi pedido não for refeito. Precisamos fazer uma revisão na cobertura, lixar, pintar e acho que a Universidade vai conseguir fazer”, completou.