Para várias pessoas a “ficha”, de que estamos passando por um período extremamente complicado, ainda não caiu. Continuam seguindo suas vidas, ignorando o altíssimo grau de contágio que o vírus covid-19 possui.
Em Sidrolândia, os estabelecimentos ainda estão abrindo, conforme a medida decretada pelo prefeito Marcelo Ascoli (PSD), mas caso o sistema de nossa rede hospitalar entrar em colapso, uma das medidas poderá ser o temido lockdown, que, inclusive, foi utilizado para conter a disseminação na cidade de Guia Lopes da Laguna.
Apesar de existir os casos em que a pessoa é assintomática, quando não apresenta nenhum sintoma, não podemos desconsiderar os fatos de quem apresenta, pois estas sofrem. Não só elas, bem como todos os familiares que ficam aflitos, sem poder ter contato físico e se acontecer o pior não poderão nem realizar um velório para a vítima.
Conforme o boletim do coronavírus, divulgado nesta sexta-feira (14) pela Secretaria de Saúde (SES), o município está na 4ª posição com maior frequência de casos confirmados, atrás apenas de Campo Grande, Dourados e Corumbá. Em relação aos óbitos, é a 6ª cidade com maior número de vítimas (17), sendo superior Campo Grande (222), Corumbá (69), Dourados (65), Aquidauana (29) e Três Lagoas (19).
A vacina contra o vírus, ainda em teste no Brasil, está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, localizada em São Paulo, com a ajuda da Universidade Oxford que fica na Rússia, e parceria com a empresa biofarmacêutica global AstraZeneca. O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que é possível ter a vacina Coronavac pronta para registro somente em outubro.
