Publicado em 21/07/2023 às 16:25,
Os empresários Ueverton da Silva Macedo, o “Frescura”, e Roberto da Conceição Valençuela e o servidor público Tiago Basso da Silva foram encaminhados da Delegacia de Sidrolândia para o Presídio de Trânsito da Capital na tarde desta sexta-feira (21) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
Também há um mandado de prisão contra o sócio de Frescura, o empresário Ricardo José Rocamora Alves que foi considerado foragido. Ele não foi encontrado pela polícia.
Eles são investigados e acusados pelo Gaeco desde 2017, por conta de um possível esquema de corrupção destinado à obtenção de vantagens ilícitas por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica e fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal.
De acordo com o MPE, para legalizar o desvio do dinheiro público, o grupo criminoso viabilizava a abertura de empresas e seu registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou se aproveitava da existência de cadastramentos preexistentes, para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para a execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo ente municipal.
As empresas já receberam quase R$ 14 milhões de reais da administração passada e da atual gestão de Sidrolândia, conforme dados do portal da transparência.