As obras do Centro Municipal de Belas Artes, no Jardim Cabreúva em Campo grande serão realizadas pela Orkan Construtora de Sidrolândia. O aviso de resultado foi publicado na edição desta terça-feira (4) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
O custo do serviço não foi informado, mas a prefeitura estimou no edital investimento de R$ 5,1 milhões. Como se trata de uma concorrência na modalidade menor preço, a empresa - sediada em Sidrolândia - executará o serviço por um valor mais baixo.
A empresa tem sede na Rua Marechal Deodoro no Bairro São Bento, a atividade principal de acordo com o registro é de serviços de engenharia.
Este valor corresponde apenas à primeira etapa, que é de 28% de toda a área da estrutura que tem 16 mil metros e que abrigaria o espaço voltado às atividades culturais.
Já quanto aos 12 mil metros restantes da construção, a destinação mais provável é de abrigar uma nova sede da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). “Temos [Município] que consultar os órgãos de controle para ver a possibilidade de um novo processo licitatório, em que a empresa vencedora do certame ficaria com o prédio da atual Sesau e construiria uma nova secretaria de Saúde, completa, para o município”, declarou o prefeito Marquinhos Trad (PSD).
A obra, que originalmente abrigaria o novo terminal rodoviário da Capital, foi iniciada em 1991 e está parada desde 1994. A prefeitura recebeu a obra do Governo do Estado em 2006, quando decidiu que lá seria o Centro Municipal de Belas Artes.
Nesta nova fase, o projeto arquitetônico seria executado por partes. A primeira etapa foi em 2008, a partir de contrato de mais de R$ 6 milhões com a Mark Engenharia. Em 2013, com 80% executado, a empresa não concluiu a obra por atraso nos pagamentos das medições realizadas e a gestão da época decidiu paralisar a obra. A empresa entrou na Justiça cobrando os pagamentos.
Em 2017, a gestão atual fez acordo com o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) para continuar a obra. Nova licitação foi realizada em 2019 e em 2020, a empresa foi contratada.
Em maio de 2020, a Justiça suspendeu a obra em função da perícia a ser realizada para descobrir o que o município ainda devia à empresa que começou a obra. Então, a empresa licitada desistiu do contrato em função da defasagem dos valores da proposta.