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Em vários estados, falta de medicamentos afeta setor público e privado

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Divulgação

A escassez de medicamentos, como antibióticos usados no tratamento de doenças respiratórias, tem trazido preocupação para o risco de desabastecimento de medicamentos como dipironas, paracetamol bebê e amoxicilina com clavulanato.

O problema vem sendo enfrentado pelas farmácias e hospitais de todo o país. Em pesquisa a algumas drogarias de Sidrolândia, a azitromicina e amoxilina infantis estão em falta há pelo menos três meses e não há previsão para o abastecimento. Antibióticos como sulfametoxazol e cefaclor também estão em falta.

Em listagem, o Conselho Federal de Farmácias informou que há mais de 40 tipos de remédios em faltas. Entre eles, amoxicilina com clavulanato, paracetamol bebê e dipirona.

A insegurança causada pela guerra na Ucrânia, alta do dólar e o lockdown na China, que é a principal fornecedora de material para embalagens e medicamentos, são algumas das principais causas apontadas.

Para amenizar a situação, o Ministério da Saúde publicou uma resolução que libera critérios de estabelecimento ou de ajuste de preços em medicamentos com risco de desabastecimento no mercado, e fez a inserção de medicamentos na lista de produtos com redução do imposto de importação sobre insumos.