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Defesa pede exame e diz que acusado de matar menino sofre de transtorno neuropsiquiátrico

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Noite em que Ivan foi preso. (Foto: Divulgação)

Após assumir o caso neste mês, a nova defesa de Ivan Allyfer de Albuquerque de 23 anos, alega que o réu teria transtorno neuropsiquiátrico crônico incurável. Na semana passada a defesa entrou com pedido para que seja feito exames em Ivan, alegando ainda que em 2010 já teria um parecer de um médico psiquiatra da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) comprovando que Ivan teria esse transtorno mental.

Ivan está preso acusado de matar a tiros Luiz Otávio Santana de Lima que tinha apenas 11 anos de idade, em uma fazenda em Sidrolândia. O assassinato do garoto aconteceu no dia 8 de junho deste ano e gerou muita repercussão e comoção na cidade.

Ainda de acordo com a defesa, o acusado afirmou que apesar da brincadeira idiota antes do momento fatídico, não tinha e não teve a intenção de ceifar a vida da vítima.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou Ivan que foi enquadrado no crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar. O acusado pode pegar uma pena de até 40 anos de prisão, sendo divididas em 30 somente pelo crime e outros 10 anos, que seriam acrescidos pelas circunstâncias do assassinato, que se encaixa em motivos banais por ter atraído uma criança indefesa.

O caso - Ivan Alyffer Albuquerque Rocha foi preso acusado pelo assassinato de um menino de 11 anos de idade, Luiz Otávio Santana de Lima. O irmão da vítima, outro menino de 13 anos teria testemunhado o crime e confirmado essa versão a polícia “Ele mandou meu irmão ajoelhar e atirou”, disse o menino.

Conforme informações do Boletim de Ocorrência, os militares foram ao local e na estrada que dá acesso a Fazenda Furnas encontraram uma caminhonete que estava com o menino baleado e com o possível autor que foi contido por familiares e colocado à força no carro. Ao visualizar a viatura policial, Ivan tentou abrir a porta do veículo e fugir em direção a mata, sendo contido pelo condutor do veículo e apreendido pela PM.

Conforme relatos das testemunhas, a vítima de 11 anos ainda estaria falando momentos antes da chegada dos militares, dizendo que o autor do disparo seria a pessoa de Ivan, que o mandou ajoelhar em meio a uma mata e depois atirou.

Indagado pelos militares, Ivan chorava muito e apenas dizia que não teria feito nada, realizando esta afirmação por todo o tempo em que ficou sob custodia dos militares. (Com informações do Midiamax)