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Contrariando Lula, Governo de MS mantém escolas cívico-militares

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Em MS, a maioria das escolas são geridas pelos Bombeiros ou Policiais Militares. (Foto: Reprodução - GOV MS)

A decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) não deve afetar a administração nem o andamento das aulas nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul.

Segundo a nota divulgada pela Secretaria de Estado de Educação (SED), a oferta do ensino cívico-militar não será impactada pela decisão do governo federal. “A Rede Estadual de Ensino [REE] de Mato Grosso do Sul não terá sua oferta impactada, uma vez que possui um programa próprio, executado em parceria com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Militar. Atualmente, esse programa conta com quatro unidades escolares, sendo duas em Campo Grande, uma em Maracaju e outra em Anastácio”, informou a SED em nota.

O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares foi proposto com o objetivo de diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência escolar a partir da disciplina militar. O formato permite que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares.

Em Maracaju, a Escola Estadual Coronel Lima de Figueiredo, integra o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, do MEC (Ministério da Educação). A escola passou por reforma que custou R$ 3,7 milhões e passou a integrar o Pecim em janeiro de 2022, atualmente está sendo administrada em parceria com o Corpo de Bombeiros.

Conforme informado pela SED, o programa cívico-militar não deverá ser ampliado, seguindo com o número de unidades que possui atualmente.

(Com informações do Correio do Estado).