A sidrolandense Janeclelia Gonçalves de Almeida, de 23 anos, se mudou de Sidrolândia para Campo Grande apenas com as malas e pouco móveis, junto aos filhos. Ela disse que o aluguel na cidade dificultou sua situação. Desempregada, a mãe conta com ajuda de moradores vizinhos para sobreviver.
Com a pandemia de coronavírus, as contas começaram a sufocar e o desespero tomou conta. Sozinha na cidade, precisou ir para a Capital. Com a solidariedade de um vizinho, conseguiu construir o ‘barraquinho’ de madeira, no bairro José Teruel Filho.
“Lá pagava aluguel, então começamos a passar apertado. Vim visitar minha mãe e vi que poderia ficar num barraquinho. Voltei para lá (Sidrolândia), ‘catei’ minhas roupas e as dos meus filhos e vim com a cara e coragem”, disse.
Junto aos filhos de 5 e 3 anos, recebe ajuda dos vizinhos, mas ainda vive na precariedade. O local não tem luz e nem água. O esgoto é uma vala tampada com pedaços de madeira e um pano.
“Alimentação a minha mãe me ajuda e guarda lá. Minha amiga, Dayane também com sacolão. Para banho, pego um balde de água.
As crianças precisaram sair da escola e ela mesmo toma conta dos estudos. “Tudo paralisou, não pegaram (material de estudo). Peguei as coisinhas da escola e coloco desenhos educacionais, mas voltando ao normal eu vou matricular”, lamenta.
A jovem disponibilizou um número de telefone de uma amiga para quem quiser ajudar doando materiais de construção ou qualquer tipo de ajuda, “pode entrar em contato com minha vizinha, Dayane, pelo WhatsApp (67) 98177-3943”. Finaliza. (Com informações do Midiamax)