Publicado em 28/04/2020 às 10:29,
A investigação da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) em torno do assassinato do taxista Luciano Barbosa de 44 anos (no último domingo) aponta que o crime teria acontecido depois que o adolescente de 17 anos e mais uma jovem de 21 anos teriam combinado o roubo para vender o carro por R$ 12 mil, em Sidrolândia para onde o veículo seria levado a pedido de um homem conhecido como ‘Paraguaio’.
O garoto estaria em uma festa junto da jovem quando os dois resolveram fazer roubos na cidade na noite de sábado (25), sendo que ele pediu para a namorada de 19 anos, que estava em casa no Jardim São Lourenço para pedir pelo aplicativo um táxi. A mulher teria usado um CPF, uma conta, de um ex-namorado para fazer o pedido da corrida. Esse homem não teria envolvimento no crime, ele estava trabalhando no momento do assassinato. Ele prestou depoimento e foi liberado.
Segundo o delegado da Defurv, Pablo Farias, o acusado contou que entrou em contato com o irmão que está preso no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande para pegar o contato de um homem apontado até então como ‘Paraguaio’ para poder levar o carro até Sidrolândia, porém ao ver a gravidade do ato cometido, se arrependeu e então abandonou o veículo. Ele seria entregue em Sidrolândia por R$ 12 mil reais, o valor seria dividido entre eles. A polícia apura a identidade da pessoa que faria a receptação do carro em Sidrolândia.
O crime – Luciano Barbosa foi assassinado com um tiro na cabeça após o roubo de seu veículo Volkswagen Virtus. Ele teria aceitado fazer uma corrida de táxi para um casal, que solicitou a rota de um shopping da cidade até o Jardim Carioca, segundo contou o irmão da vítima. O trajeto da corrida até a morte de Luciano durou 18 minutos. O delegado contou que o adolescente teria dito que na hora do assalto, o taxista teria reagido e por isso mataram ele com um tiro na cabeça.
A dupla teria resolvido abandonar o carro depois de ter assassinado o taxista. O carro foi abandonado primeiro no bairro Guanandi, e depois levado por uma outra pessoa que ainda não foi identificada para o bairro Santa Emília, o veículo teve todas as rodas arrancadas. O corpo do taxista foi desovado no Indubrasil.
A arma usada foi encontrada na casa onde os três moravam e todos levados para a delegacia. O garoto já teria passagens por estuprar uma ex-namorada e por outro homicídio. Ele havia deixado a Unei (Unidade Educacional de Internação) em novembro do ano passado.