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De acordo com a polícia, adolescente levou apenas 40 segundos para matar taxista

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Reprodução - Facebook

Duas jovens, 21 e 19, e um adolescente, 17 anos, foram presos por participarem do assassinato do taxista Luciano Barbosa Franco, 44 anos, encontrado morto com um tiro na cabeça no último domingo (26), em Campo Grande.

De acordo com o Delegado Pablo Farias, da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos e responsável pelo caso, o assassinato teria ocorrido em apenas 40 segundos entre às 23:40 e 23:58 do último sábado (25).

O delegado afirmou que participaram do assassinato o adolescente e a jovem de 21 anos, a outra menina de 19 anos, teria ficado em casa, pois não queria se envolver diretamente, mas sabia que o crime iria acontecer e ajudou os outros dois chamando a corrida pelo aplicativo.

Ainda de acordo com Pablo Farias, os dois, que cometeram o latrocínio, teriam saído de casa já com a intenção de cometer algum tipo de crime, mas não sabiam qual, no meio do caminho decidiram roubar um carro, momento em que o crime começou.

Primeiro, o adolescente a jovem de 21 anos, ligou para a outra autora que estava em casa, eles teriam pedido para ela baixar um aplicativo de corridas pagas, criar uma conta e então chamar o taxista.

A corrida se iniciou às 23:40 e o veículo parou às 23:58 por apenas 40 segundos, a polícia acredita que esse tempo parado foi o momento em que a execução aconteceu, logo depois o carro foi abandonado em uma praça na rua Barra Mansa no bairro Guanandi.

O adolescente, autor do disparo, disse ao delegado que seu irmão estava preso na “máxima”, se vangloriando da situação como informou Pablo Farias, e com ajuda do irmão teria pego o contato de uma pessoa conhecia como “Paraguai”, com quem teria combinado a “venda” do veículo.

Segundo o adolescente, o carro seria entregue em Sidrolândia para uma outra pessoa, ele receberia R$12 mil pelo crime, mas ao ver a gravidade do ato cometido, se arrependeu e então abandonou o veículo.

O delegado afirma que existem algumas divergências nessa declaração e ainda não é possível comprovar a veracidade do relato. Ele também afirmou que o menor possui diversas passagens e testemunhas disseram que ele costumava se gabar pelos crimes já cometido e se auto intitulava “bandido”.

As duas maiores foram presas e o menor apreendido, eles irão responder por latrocínio e associação criminosa, visto que quando levados a delegacia os três inventaram uma história e relataram a polícia, chegando a fazer até um “falso” reconhecimento facial.